Usuários alegam não sentir qualquer melhoria no transporte público em Catalão
Sequentes reclamações contra a Transporte Coletivo Duarte Ltda. (Transduarte), única empresa de coletivos públicos em Catalão, chegaram ao Blog do Mamede através de internautas e leitores. Tudo começa com a longa espera nos pontos de ônibus e com o passar dos minutos, tão importante para a pontualidade do estudante e do trabalhador, o número de pessoas à espera da condução vai aumentado e quando finalmente o ônibus surge, o veículo é rapidamente lotado.
A existências desses problemas é assegurado pela cozinheira Cirlândia Pereira da Silva. Segundo ela, precisar do transporte público na cidade é um verdadeiro sacrifício. “Demora demais e isso atrapalha nossos compromissos. Em horário de pico e aos sábados e domingos, dias em que também trabalho, chego a ficar mais de uma hora no ponto à espera do coletivo e quando ele vem já está lotado. Se você não pagar um moto táxi não dá para ser pontual”, reclamou.
Já a montadora Luciana de Fátima alegou que há muitos anos vem escutando que o transporte público em Catalão será modernizado, para melhor atender os mais de cinco mil usuários que dependem dos serviços todos os dias, “mas isso não aconteceu até hoje e não vejo nada diferente. A média de atraso dos ônibus é de 40 minutos e ao observar que as linhas não se encontram no terminal, isso faz com que demoremos ainda mais. Eu que mora do bairro Evelina Nour já cheguei a perder três horas com isso”, contou.
A entrevistada lembrou ainda o que tantos outros usuários dos serviços apontam com frequência, que é a falta de cuidado dos motoristas “que parecem não saber dirigir, andam rápido demais e em alguns casos oferecem perigo a nós e a quem estiver no trânsito”, acrescentou Luciana.
Diante de tantas reclamações o Ministério Público, por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Catalão, expediu recentemente recomendação ao prefeito Jardel Sebba (PSDB) e ao proprietário da Transduarte, Dorivan Antônio Duarte, para que o transporte público no município seja regularizado e fiscalizado, atendendo ao estabelecido no contrato de prestação de serviço firmado entre as partes.
De acordo com o MP a empresa não tem cumprido com o determinado, sem prestar serviço adequado que satisfaça as condições de regularidade, continuidade, eficiência e segurança. As mesmas recomendações foram impostas ao governo de Catalão.
Por: Gustavo Vieira