MCP protesta em bancos, interdita entrada e governo atende suas reivindicações
Durante protesto relâmpago realizado na manhã de hoje, 26, em que integrantes do Movimento Camponês Popular (MCP) ocuparam agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Goiás, 18 unidades bancarias permanecem fechadas por aproximadamente 7 horas, tempo exato do manifesto. A invasão foi cessada por volta do meio dia, após o governo federal atender às reivindicações da classe.
O que contribui para o fim da greve, segundo os líderes do MCP, foi a negociação com o Ministérios das Cidades que estabeleceu que fossem doados aos ruralistas do movimento mais de 870 casas do Minha Casa Minha Vida, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). Também foi conseguido que as parcelas do PNHR, em atraso desde dezembro do ano passado, sejam quitadas no início do mês de julho. “Desde o fim do ano passado sofremos com isso e pela falta do repasse do dinheiro, não tivemos como pagar as lojas de material de construção para andar com as obras”, disse Ronaldo Rodrigues da Costa, membro do grupo.
O MCP ocupou agências da Caixa Econômica Federal em Caldas Novas, Catalão, Crixás, Ipameri, Santa Terezinha, Orizona, Posse e Vianópolis; e do Banco do Brasil em Cidade de Goiás, em Itapuranga, Jaraguá e Rubiataba. A ação provocou a interrupção de todos os serviços dos bancos, deixando milhares de clientes sem atendimento e revoltados com a situação.
Diferente do Minha Casa Minha Vida para as áreas urbanas, em que o governo entrega as moradias prontas, para a zona rural, ele possibilita o financiamento do material necessário para a construção das habitações, ficando ao cargo do beneficiário apenas a edificação ou ampliação de sua casa.
Por: Gustavo Vieira
Mamede você arrumou um jornalista que não sabe diferenciar direita de esquerda, classe de categoria, greve de ocupação, conceitos ou termos básicos para qualquer comunicador… Tá difícil o jornalismo em nossa cidade e região… o jovem Gustavo só não é pior que Luis Cláudio do Blog da Verdade e mais reacionário que o PM que dirige o programa de rádio do PROERD na rádio Cultura.