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Moraes dá 48 horas para que defesa esclareça fuga de sobrinho de Bolsonaro

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Moraes dá 48 horas para que defesa esclareça fuga de sobrinho de Bolsonaro

 

Acusado de envolvimento nos atos golpistas do 8/1, Léo Índio deu entrevista dizendo que está há 20 dias na Argentina com medo de ser preso

 

Léo Índio registrou sua presença nos atos golpistas (Foto: Reprodução/Rede Social)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para que a defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, esclareça se ele fugiu do Brasil para Argentina.

No final do mês passado, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu processo criminal contra o acusado. Ou seja, o primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro virou réu no Supremo.

Ele é acusado de participar dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes.

Leia mais: Sobrinho de Bolsonaro vira réu no STF pelo envolvimento no 8 de janeiro

Em entrevista na última quarta-feira (26) para a Rádio Massa FM, de Cascavel (PR), Léo Índio disse que estava há 20 dias no país vizinho com medo de ser preso.

“Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Leonardo Rodrigues de Jesus para que prestem esclarecimentos, no prazo de 48 horas, sobre as notícias de que o réu teria se evadido do país”, diz o ministro na decisão expedida nesta quinta-feira (27).

Na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Léo Índio “participou ativamente dos atos que culminaram na invasão e na depredação dos edifícios-sedes dos poderes da República, em Brasília, na data de 8/1/2023, com graves repercussões patrimoniais”.

Ele aparece em imagens na Praça dos Três Poderes no dia dos ataques aos prédios do STF, Câmara, Senado e Palácio do Planalto. Na ocasião, ele gravou vídeos vitimizando os golpistas, atingidos por bombas para dispersar a multidão.

“As informações revelam, além disso, que o denunciado também esteve envolvido em outras atividades de cunho antidemocrático, dentre elas as manifestações ocorridas em acampamentos erguidos após as eleições presidenciais de 2022, em frente a unidades militares”, acusa a PGR.

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