Padilha assume Saúde com missão de reduzir fila de espera do SUS
Padilha assume Saúde com missão de reduzir fila de espera do SUS
A fila de espera para cirurgias no SUS cresceu 26% em 2024 na comparação com 2023. São mais de 1,3 milhão de brasileiros que aguardam por cirurgias eletivas
Publicado pelo Portal Vermelho
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O atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que no dia 6 de março toma posse na pasta de Saúde, diz que recebeu como missão prioritária do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduzir a fila de espera para consultas, exames e cirurgias no Sistema Único da Saúde (SUS).
“Fortalecer o SUS continuará sendo a nossa grande causa, com atenção especial para a redução do tempo de espera de quem busca cuidado na rede de saúde. Esse é o comando que recebi do presidente Lula e ao qual vou me dedicar integralmente”, disse Padilha.
De acordo com dados obtidos pelo Jornal Nacional da Globo, a fila de espera para cirurgias no SUS cresceu 26% em 2024 na comparação com 2023. Neste ano, são mais de 1,3 milhão de brasileiros que aguardam por cirurgias eletivas, malgrado o governo tenha lançado, em 2023, o Programa Nacional de Redução das Filas.
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Para fortalecer e dar continuidade ao programa em 2024, o Ministério da Saúde destinou R$ 1,2 bilhão aos estados e ao Distrito Federal.
Diante dessa missão, Padilha substitui no cargo a ministra Nísia Trindade, para quem fez elogios. “Símbolo de compromisso e seriedade à frente da Fiocruz e do Ministério da Saúde, Nísia deixa um legado de reconstrução do SUS, após anos de gestões negacionistas, que nos custaram centenas de milhares de vidas”, disse.
Deputado federal licenciado pelo PT de São Paulo, professor universitário e médico infectologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), Padilha diz que sabe dos desafios que isso representa, “sendo o Brasil o único país do mundo com população maior que 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, gratuito e universal”.
Troca
Em nota, o Planalto disse que o presidente Lula se reuniu com a ministra nesta terça-feira (25) quando comunicou a substituição na pasta. “O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério”.
Em entrevista nesta quarta-feira (26), a ministra disse que a decisão de Lula levou em conta a mudança de perfil na condução da pasta.
“A conversa com o presidente tem o tom de ele me comunicar a sua avaliação desse segundo momento do governo, vamos dizer assim, e que ele achava importante uma mudança de perfil à frente do Ministério da Saúde, agradecendo ao trabalho realizado”, disse Nísia.