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Paixão Por Uma Estrela: Uma Viagem Épica À Argentina

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Gente boa do Blog, já está no forno o livro: Paixão Por Uma Estrela: Uma Viagem Épica A Argentina. Escrito pelo professor e botafoguense, E. Mamede Leão, prefaciado pelo jornalista do Jornal “O Popular”, Jânio José da Silva, que como Mamede, também é torcedor do Botafogo, natural da pequena e pacata cidade de Goiandira- Goiás, os dois quando crianças, defenderam com muito orgulho o time do “Celmo” em um campinho de várzea, na verdade, de fundo de quintal.

Vale á pena conferir!

“Há coisas numa viagem que só acontecem aos botafoguenses”

“Mamede, Ernesto, Edmar Coruja e R3 bem que poderiam formar mais uma das linhas ofensivas de quatro atacantes que fizeram história e alegria nos 120 anos de Botafogo. O quarteto não é formado por profissionais do futebol, autêntica paixão nacional, mas é uma das expressões de milhões de botafoguenses que vibraram, choraram, festejaram a temporada vencedora de um dos clubes mais populares do Brasil. Uma agremiação gloriosa que se orgulha de não só arrastar os torcedores em romaria pelos quatro cantos do País, mas que vê no Glorioso a chama de um clube marcado pelas glórias, mas não sem antes também uma síntese de tragédia misturada à alegria e à esperança. O Botafogo é uma faceta do povo brasileiro, é um símbolo nacional, é identidade e entidade de um povo sofrido, mas festeiro…
O time da Estrela Solitária é centenário. Adulto, chegou aos 120 anos, nos quais há conquistas, lembranças, ídolos, vitórias expressivas e derrotas dolorosas. A geração de botafoguenses que se alvoraçou nos últimos meses de 2024 carregava no peito a esperança de que dias de felicidades estavam por vir. Durante duas semanas tão intensas, de oração, macumba, despachos nas encruzilhadas, peregrinação, jejum, samba, muita cerveja, cachaça ou qualquer bebida etílica ao gosto do freguês que elevasse o termômetro da resistência, ou até de goles de água milagrosa, milhões de alvinegros fizeram de cada minuto que estava por vir uma preliminar.
Poderia ser a repetição de mais tragédias, como a do final de 2023, em que tudo deu errado no returno do Brasileiro. O Botafogo inexplicavelmente viu o título da Série A nacional escapar-lhe pelas mãos, ou pelos pês dos jogadores que não souberam entender a dimensão de uma conquista que se avizinhava. O Botafogo, da chama que ganhou forma naquele período, repentinamente foi virando cinza. Para muitas pessoas, entre crendices e análises fundamentadas na história de tragédias, era o Botafogo na sua mais genuína forma. O clube da alegria que desagua na tristeza. “Afinal, há coisas que só acontecem com o Botafogo”, diz um dos mandamentos da bíblia do botafoguense.
Mas o Botafogo é chama, é resistência, é perdão, é recomeço. Um ano depois, as bandeiras alvinegras voltavam a tremular nos quintais, o humor trágico adoçava cada caneca de vitamina matinal, as camisas demarcadas pela Estrela Solitária no peito estampavam a esperança, a possibilidade de serem a festa e o festeiro, a bebida e a bebedeira, a reza e o paganismo. Afinal, o futebol é o mais pagão dos ritos que, na sua dimensão, roga a Deus proteção. Melhor contradição, não há….”

O lançamento será em breve, muito breve