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Vereador afirma não querer reeleição por se sentir pressionado. PMDB o ridiculariza

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Pouco depois de ter ganhado no pleito de 2012 uma vaga na Câmara Municipal de Catalão, o vereador Daniel do Floresta (sem partido) afirma não ter o interesse de colocar seu nome na urna eleitoral para buscar a reeleição.

Daniel desabafou estar sendo objeto de constantes cobranças e injustiças por parte de colegas e aqueles a quem chamou de incompreensivos. “Somos cobrados por tudo. Há cobrança de tudo que é tipo”, disse ele.  Segundo o edil, o que estaria lhe deixando frustrado é a falta de condição para resolver os problemas que são constantemente relatados pelos munícipes. “As pessoas nos cobram, nos candidatamos e ganhamos, mas não temos condição para fazer tudo, não temos condições suficientes para muita coisa e tem gente que não entende isso”, acrescentou.

Considerado um dos edis mais polêmicos e visto com olhar de incompreensão por muitos, como fala com frequência, Daniel disse se sentir atacado quando ouve especulações de que sua vitória para o cargo foi conquistada graças a compra de votos. “Só porque eu fui o segundo mais votado falam isso. E outra, eu ajudo a população mais que todos aqui, dou R$ 5 mil em material de construção, pago dentista para os outros, patrocino o futebol amador e outros esportes e isso tudo faço com o meu dinheiro, do meu bolso há cerca de 10 anos. Meu salário de vereador e muito do ganho como empresário fica nisso. ”

Como não tem mais interesse em continuar vereador além do seu mandato, assim assegura, Daniel contou que pensa sem muita importância, pelo menos até agora, concorrer às eleições para o posto de prefeito de Catalão, “ou algo mais (deputado) ”, acrescentou. “Mesmo que o prefeito sofra igual ou superior pressão, ele tem a caneta, manda e desmanda. O vereador é só um pedinte”, concluiu.

O PMDB, legenda a qual Daniel fazia parte, considera suas colocações irresponsáveis e até insanas tendo ele sido expulso do partido por infidelidade partidária e outros processos. A punição ao vereador se deu principalmente por ele ter votado contra o balancete de 2007 do ex-prefeito Adib Elias (PMDB) na Câmara Municipal, fato que ocorreu no segundo semestre do ano anterior.

Outro que no mais tardar poderá receber a mesma punição é o vice-presidente da Câmara Paulo César, por enquanto, mantido na sigla. Além de ter votado contra as contas de Adib, Paulo César também presidiu a sessão ordinária na ausência do presidente Deusmar Barbosa (PMDB), o que resultou na reprovação do referido balancete do ex-prefeito.

O líder da oposição no Legislativo Municipal, Jurandir Antônio (PMDB), procurou a nossa reportagem e ressaltou que Daniel não faz parte da bandeira e que a mesma está em juízo requerendo seu mandato por direito.

 

Por: Gustavo Vieira