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BRASIL PASSADO A LIMPO

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BRASIL PASSADO A LIMPO
Por: Júlio Paschoal
Na última semana vimos que os esforços do congresso nacional para votar matérias de interesse da nação custaram ao Tesouro Nacional 6,7 bilhões de reais proveniente de emendas extras aos parlamentares. Podemos compará-las para melhor entendimento ao bicho que jogadores de futebol tem por vitórias.
Nem parlamentares e nem jogadores de futebol trabalham pela estrutura e o salário que suas casas os pagam mas infelizmente pelo bicho que recebem. Uma vergonha para os dois lados da moeda.
A Assembleia Legislativa de Goiás também entrou no time de maus exemplos, aprovou uma gratificação de 11,5 mil e quinhentos reais para fugir do teto de gastos. Com isso o ganho mensal por deputado estadual passa de 34,7 mil e setecentos reais para 47,2 quarentena e sete mil duzentos reais fora as despesas indenizatórias que superam a casa de 200 mil reais.
No período eleitoral os vereadores de Catalão aumentaram seus salários de 11 mil para algo em torno de 19 mil reais, enquanto os servidores daquela casa de leis não tiveram aumento proporcional a de seus vereadores.
Na mesma linha a prefeitura municipal de Catalão passou o salário de seus secretários 15 mil para 22 mil reais. Lá também os servidores municipais não tiveram aumento a não ser a correção da inflação que atualmente está em 4,91%.
Como se escândalos dessa natureza não fossem suficientes os vereadores de Goiânia, criaram novos 178 cargos, sendo a maioria de chefia, para atender a demanda de vereadores que na sua maioria não disseram a que vieram.
Os parlamentares aumentaram os cargos a um custo de 20 milhões ano, sob a justificativa de que esse valor não trás impacto financeiro para as contas da prefeitura, que se encontra em estado de calamidade pública, mesmo com uma receita mensal de 833,0 milhões de reais por mês.
Na sequência aprovaram a taxa de lixo para a população goianiense começar a pagar em abril de 2025, devido a noventena, período a ser respeitado entre a criação da taxa e o início da cobrança. A taxa integra a lei federal 14.026/20 do novo marco legal do saneamento.
Pelo novo marco legal do saneamento o município só deve criar a taxa de lixo, se a receita do município, não for suficiente para a administração municipal coletar e tratar o lixo. O que não é caso de cidades como Goiânia e Catalão, que a criaram.
Quando se cobra do governo federal corte de gastos, esquece de dizer que dentro desse montante estão os executivos e legislativos estaduais e municipais e o judiciário em todas suas instâncias.
Como segurar o dólar de R$ 6,15 com tanta irresponsabilidade? O aumento de despesas nos entes federados em todas suas instâncias somam para o déficit fiscal.
Os exemplos de Goiás, servem para os demais estados que tem a mesma prática.
Pode ser uma imagem de hospital e monumento