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Dois golpistas do 8/1 já estão presos na Argentina

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Dois golpistas do 8/1 já estão presos na Argentina

 

O pedido de extradição foi feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em outubro passado

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dos 61 brasileiros condenados por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro com mandados de prisão expedido pela Justiça da Argentina, dois já foram presos naquele país. O pedido de extradição foi feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em outubro passado.

De acordo com a Comissão Nacional para Refugiados da Argentina, órgão responsável por autorizar asilos e refúgios para migrantes, mais de 180 brasileiros pediram refúgio no país desde janeiro de 2024.

Com base nas informações da polícia de Buenos Aires, o G1 e a BBC News Brasil informaram que um dos brasileiros presos é Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos.

Leia mais: Barroso rejeita anistia e Moraes critica “mediocridade” em defesa de golpistas

Rodrigo é considerado foragido pela Justiça brasileira desde abril de 2024, quando a polícia perdeu o sinal de sua tornozeleira eletrônica.

Preso em flagrante em 8 de janeiro, ele estava em liberdade provisória em sua cidade natal de Marília (interior de São Paulo), cumprindo medidas cautelares como o uso da tornozeleira e proibição de deixar a cidade.

Ele foi condenado em 2024 a mais de 14 anos de prisão por abolição violenta do estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado de deterioração de patrimônio tombado.

O outro brasileiro preso, segundo a polícia argentina, é Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, condenado em 2024 a 17 anos de prisão por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio e associação criminosa armada. Ele foi preso na cidade de La Plata, a cerca de 60 km de Buenos Aires.

Morador de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, ele foi preso em Brasília em 8 de janeiro, mas liberado da prisão para cumprir medidas cautelares em novembro de 2023.

Sua parceira, Alessandra Faria Rondon, também foi condenada a 17 anos pelos mesmos crimes e também é considerada foragida pela Justiça brasileira. Ela é um dos nomes que estão no mandado de prisão, mas não foi presa junto com Joelton, segundo a polícia argentina.

Com informações da BBC e G1

 

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