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Associação de advogados pela democracia repudia ato terrorista em Brasília

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Associação de advogados pela democracia repudia ato terrorista em Brasília

 

Para a entidade, a ação criminosa foi um ato terrorista sintonizado com a pregação da extrema direita bolsonarista, o que demonstra que a democracia brasileira continua em perigo

 

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC) divulgou nota pela qual repudia os ataques com explosivos ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite da última quarta-feira (13), em Brasília.

Assinada pelo coordenador nacional da entidade, o ex-deputado federal Aldo Arantes, a nota classifica o ato como terrorista e contra Estado Democrático de Direito.

O extremista é identificado como um bolsonarista que foi candidato a vereador pelo PL, partido do ex-presidente.

Trata-se de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, que morreu com a explosão da bomba no seu próprio corpo.

Leia mais: Ataques não são isolados, são ameaças contra a democracia

“Só será possível consolidar o processo democrático com o julgamento e prisão dos mandantes e financiadores da tentativa golpista de 8 de janeiro de 2023, sobretudo Bolsonaro. Anistia para golpistas, nunca! A impunidade dos golpistas estimula tais atos”, diz a nota.

Para a entidade, a ação criminosa foi um ato terrorista sintonizado com a pregação da extrema direita bolsonarista, o que demonstra que a democracia brasileira continua em perigo.

Ao se solidarizar com os ministros e ministras do STF, em particular com Alexandre de Moras, que seria um dos alvos, a ADJC diz que as investigações policiais irão “identificar toda dimensão do acontecimento”.

“De qualquer forma os elementos já coletados demonstram que se trata de uma pessoa que pregava o ódio, a violência e que ameaçava matar o ministro Alexandre de Moraes, tendo participado dos acampamentos golpistas em Santa Catarina”, diz outro trecho da nota.

A ADJC diz que, na condição de advogados e as advogadas, tem o dever de defender a democracia, conforme “preceitua o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”.

Por fim, a ADJC confia e espera que o Conselho Federal da OAB se pronuncie, de forma enfática e enérgica, contra as manifestações de ódio e violência, contra o ato terrorista praticado em Brasília e em defesa da democracia e do Estado democrático de Direito.

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