Bebê brasileira é morta por Israel no Líbano; Brasil pede fim imediato de ataques
Bebê brasileira é morta por Israel no Líbano; Brasil pede fim imediato de ataques
Fátima Abbas, de 1 ano, foi a 3ª brasileira morta pelo Exército de Netanyahu. Governo brasileiro reiterou condenação “aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses”
Publicado pelo Portal Vermelho
A escalada de violência promovida por Israel no Líbano fez mais uma vítima inocente. Desta vez, uma bebê brasileira com cerca de 1 ano, identificada como Fátima Abbas, foi morta em um ataque de míssil das forças militares israelenses, em Hadeth, subúrbio de Beirute. Ela é a terceira vítima brasileira destes ataques, iniciados no final de setembro.
Segundo informações do Ministério de Relações Exteriores, o ataque ocorreu no último sábado (2), e a criança não resistiu aos ferimentos.
Por meio de nota do MRE, o governo brasileiro expressou condolências e solidariedade aos familiares da vítima, e reiterou sua condenação, “nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano”.
Além disso, reafirmou o apelo “às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”.
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O comunicado também salienta que o “conflito no Líbano já resultou na morte confirmada de um total de três brasileiros, todos menores de idade e todos vitimados por ataques israelenses”. Além da bebê Fátima, foram vítimas de bombardeios os adolescentes Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos.
O governo tem operado, junto às autoridades locais, para trazer de volta ao país brasileiros que desejem sair das áreas em conflito. Desde o começo de outubro, 2.072 brasileiros foram repatriados. O décimo voo da missão pousará no Brasil nesta terça-feira (5).
Sob o argumento de defesa contra o grupo Hezbollah, do Líbano — aliado do Hamas, que atua na Palestina — Israel tem promovido ataques na fronteira entre os dois países desde o início da atual guerra na Faixa de Gaza. Apenas no Líbano, o número de civis mortos no conflito ultrapassa 2,8 mil pessoas.
Com agências