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Endividado e sem presidente realidade do CRAC segue de mal a pior

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A crise instalada no Clube Recreativo Atlético Catalano (CRAC), que tem feito nomes entrarem e saírem da diretoria e a aumentar ainda mais sua dívida que é milionária, não preocupa só os torcedores. Ex-dirigentes tem se mostrado decepcionados com os rumos que o Leão do Sul vem tomando.

Em entrevista ao Blog do Mamede, o ex-presidente do clube, Helson Barbosa, o Caçula, mostrou convicção quanto à salvação do time que, segundo ele, deve ser buscada imediatamente e com esforços efetivos. “É uma fase como há muitos anos não vejo o CRAC passar. Felizmente vejo perspectivas de sair dessa crise, só que a politicagem deve ficar longe disso”, disse Caçula.

Tendo seu mandato vencido no dia 13 de junho e o clube permanecendo sem presidente até o momento, Caçula disse se colocar à disposição para continuar no posto, mas com ressalvas. “ Não aparecendo ninguém eu coloco meu nome novamente. O CRAC não consegue sobreviver sem ajuda do poder público e isso não quer dizer fazer dele alvo de política, o que sempre aconteceu. Posso voltar à presidência, mas não quero fazer parte de política, o time não merece isso”, explicou.

Caçula reforçou que a Prefeitura de Catalão deve se empenhar mais para ajudar o clube, e deixou entender que a caótica realidade do Leão é mesmo devido ao pouco afinco do governo municipal de uns anos para cá. “A dívida e essa realidade só existem porque muito do que foi prometido não foi cumprido. Me disseram até que as coisas seriam mais fáceis se eu entrasse na deles, como não aceitei fazer política ali, tudo ficou mais difícil para mim”, desabafou.

Sobre as dívidas Caçula contou ter feito o possível para saná-las, mas que muito pouco foi conseguido tendo o saldo devedor se mantido apenas estagnado durante a sua gestão. Ele mostrou preocupação com o clube no retorno do Campeonato Brasileiro Série C, que está em recesso devido a Copa do Mundo no Brasil, e ressaltou que a falta de dinheiro e o insuficiente comprometimento com o Leão do Sul pode prejudicar ainda mais o CRAC na competição.

 

Por: Gustavo Vieira