Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos de forma gratuita
Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos de forma gratuita
Remédios para colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite foram incluídos na gratuidade. Ministério da Saúde indica economia de até R$ 400 por ano para usuários
Publicado pelo Portal Vermelho
Cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o Farmácia Popular deverão ser beneficiadas com a inclusão, pelo Ministério da Saúde, de novos medicamentos no programa. Na lista constam remédios para o tratamento de colesterol alto (dislipidemia), doença de Parkinson, glaucoma e rinite. De acordo com o governo, agora 95% dos medicamentos e insumos fornecidos pelo Farmácia Popular passam a ser distribuídos de forma gratuita.
A partir dessa quarta-feira (10), quando se comemora os 20 anos do programa, os medicamentos já podem ser retirados gratuitamente nas unidades credenciadas. A estimativa do governo é de que os usuários do Programa possam ter uma economia de até R$ 400 por ano.
Ao todo são 41 itens oferecidos entre fármacos, fraldas e absorventes. Até a atual medida, somente os remédios para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais eram gratuitos. Com a inclusão, agora 39 itens/remédios (95%) sairão de graça para a população.
Leia mais: Lula entrega 280 ambulâncias ao Samu e critica abandono da saúde por outros governos
Os dois itens que precisam de copagamento (remédio para Diabetes Mellitus + Doença Cardiovascular ‘dapagliflozina 10 mg’ e fralda geriátrica) o Ministério da Saúde arca com 90% do valor de referência e somente os 10% restantes deve ser pago pelo cidadão.
Confira abaixo a lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados:
Veja lista de farmácias e drogarias credenciadas aqui.
Farmácia Popular
Criado em 2004, no primeiro governo Lula, o programa Farmácia Popular foi relançado no ano passado com inclusões de medicamentos para osteoporose e anticoncepcionais. Neste ano ainda foi disponibilizado a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública de ensino. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 70 milhões de pessoas já foram atendidas pelo programa desde a sua criação.