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25 palestinos mortos em ataque israelense à sede da Cruz Vermelha em Gaza

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25 palestinos mortos em ataque israelense à sede da Cruz Vermelha em Gaza

 

Segundo a entidade humanitária, a ofensiva causou “um afluxo massivo de vítimas” ao hospital de campanha, nas proximidades, enquanto centenas de deslocados cercavam as instalações.

 

Palestinos choram no hospital Al-Naser em Khan Younis pelas vítimas de um ataque israelense à zona humanitária de Al-Mawasi

Um ataque israelense em Rafah, no sul de Gaza, a uma unidade da Cruz Vermelha, deixou 25 mortos e 50 feridos na noite de sexta-feira (21). Segundo a entidade humanitária, a ofensiva causou “um afluxo massivo de vítimas” ao hospital de campanha, nas proximidades, enquanto centenas de deslocados cercavam as instalações.

“ Atirar tão perigosamente perto de estruturas humanitárias, cuja localização é conhecida pelas partes em conflito e que estão claramente marcadas com o emblema da Cruz Vermelha, põe em perigo a vida de civis e funcionários ”, criticou o CICV.

Leia mais: Ajuda humanitária entra em Gaza com pausa diária

O Ministério da Saúde de Gaza, por sua vez, anunciou que o ataque de Israel à zona humanitária de Al-Mawasi, localizada a cerca de 10 km da cidade de Rafah, resultou em 25 mortos e 50 feridos, no entanto, o regime israelita negou que realizou um ataque naquela área, informando que o incidente está sendo investigado.

As forças israelenses intensificaram os bombardeios no enclave palestino na sexta-feira e, segundo fontes médicas, pelo menos 30 pessoas perderam a vida nos ataques.

“ Foi um dia difícil e muito violento na Cidade de Gaza. Até agora, cerca de 30 mártires foram transferidos para o hospital Al-Ahli ”, declarou o médico Fadel Naim, diretor do centro daquela cidade ao norte da Faixa.

Israel matou mais de 37.396 palestinos, a maioria deles mulheres e crianças, em Gaza desde 7 de outubro. Mais de 85.523 pessoas também ficaram feridas. Mais de 1,7 milhões de pessoas foram deslocadas internamente nesta guerra.

Anteriormente,  as Nações Unidas tinham chamado Gaza de “lugar inabitável”  e denunciado que  “Israel está a erradicar uma nação inteira” no enclave costeiro.

Com informações da Hispan TV

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