Sem categoria

Amazônia apresenta queda no desmatamento de 21,8%

Spread the love

Amazônia apresenta queda no desmatamento de 21,8%

 

Dados do Inpe ainda mostram redução do desmatamento em 19,5% em áreas não florestais da Amazônia e de 9,2% no Pantanal. No Cerrado o desmatamento cresceu em 3%

 

Desmatamento na Amazônia. Foto: Ibama

O desmatamento na Amazônia Legal medido com dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apresentou queda de 21,8% entre os meses de agosto de 2022 e julho de 2023 em comparação com agosto de 2021 e julho de 2022.

Na área não florestal da Amazônia a redução foi de 19,5% e no Pantanal o desmatamento caiu em 9,2%.

Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, a queda representa o compromisso do governo Lula em zerar o desmatamento até 2030.

“É a combinação de instrumentos, ações de fiscalização, mas também as ações voltadas para os outros eixos do combate ao desmatamento, como instrumentos econômicos e creditícios, para que a gente possa fazer uma abordagem positiva […] não há mais expectativa pela impunidade, pela conivência e cumplicidade de governantes com criminosos”, disse Marina.

Leia maisBrasil diminui desmatamento; desafios globais persistem

De acordo com o MMA, nos 70 municípios prioritários para combate ao desmatamento na Amazônia Legal, onde foram concentrados 75% da derrubada de vegetação nativa em 2022, a redução foi de 42%, ou seja, quase atingiu o dobro do apurado na totalidade dos municípios.

Por outro lado, no Cerrado, como já acontece há algum tempo, o desmatamento segue crescendo e o estudo mostrou aumento de 3% no período trabalhado.

Área não florestal

A apresentação dos resultados, na quarta-feira (8) contou pela primeira vez com dados sobre áreas não florestais da Amazônia, onde se apurou redução de 19,5% entre os períodos supracitados.

Segundo o Inpe, a área de vegetação não florestal representa 6,6% do bioma Amazônia e inclui formações como o lavrado em Roraima, trechos de cerrado no sul do Amazonas, em Rondônia e Mato Grosso, e áreas de várzea ao longo da calha do Rio Amazonas.

Leia maisLula anuncia parceria de R$ 730 milhões para combate ao desmatamento na Amazônia

Conforme a rede MapBiomas as vegetações não florestais amazônicas são: “campos alagados; áreas pantanosas; formações campestres; áreas de apicum e afloramento rochoso”.