Jair Renan (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

A extrema-direita, representada no Brasil pelo bolsonarismo, se sustenta na base das fake news ao dizer, entre outras mentiras, que os movimentos populares atuam para invadir imóveis e terras.

Mas na terça-feira (9), Jair Renan Bolsonaro pode ver, na prática, que são os bancos que agem pelo confisco de bens. O banco Santander pediu para a Justiça do Distrito Federal o levantamento de bens do filho 04 de Bolsonaro com a finalidade de que possam ser confiscados para saldar uma dívida de R$ 360 mil com a instituição.

O pedido de arresto de bens (apreensão de bens do devedor como imóveis, automóveis, entre outros) foi feito na Justiça, pois Jair Renan não foi encontrado para receber a intimação para o pagamento.

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O calote que levou o banco a pedir a apreensão é por conta de um empréstimo não pago em que a denúncia aponta para a falsificação do faturamento da empresa RB Eventos e Mídia,

O filho do ex-presidente é acusado de falsificar documentos junto ao sócio Maciel Alves, atestando que a empresa havia faturado R$ 4,6 milhões para obter os valores. Foram três empréstimos concedidos: em 2022, R$ 157 mil, e em 2023, R$ 251 mil e R$ 291 mil. Agora a dívida com o banco Santander cobrada está em R$ 360 mil.

O pedido tem como base as investigações que correm na 5ª Vara Criminal de Brasília, onde o 04 é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica, por conta da declaração de faturamento falsa feita para conseguir os valores. A defesa alegou para a imprensa que ele foi vítima de um golpe.

*Com informações O Globo e UOL