Dilma: Investir em infraestrutura para aumentar a competitividade
Na 43ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo continuará criando condições para aumento dos investimentos em infraestrutura, privilegiando a competitividade do Brasil. Com este objetivo, no pleno desta quinta-feira (5), no Palácio do Planalto, ela falou da continuidade tanto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quanto do Programa de Investimento em Logística.
Presidenta Dilma participa de reunião do CDES ao lado dos ministros Aloizio Mercadante, Guido Mantega e Tereza Campello. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
“Pretendemos continuar criando ambiente favorável para o aumento e aceleração dos investimentos em infraestrutura para aumentar a competitividade do país. Assim, na área de logística, fazer esforço para ampliar o investimento em rodovia, e na área de energia, manter investimento em geração e transmissão para garantir segurança do abastecimento. Além disso, continuar também com a questão do acesso à infraestrutura urbana”, detalhou.
Dilma afirmou que o país ampliou a capacidade de planejar e executar a partir da criação do primeiro PAC, em 2007. Dentre avanços apresentados pela presidenta no balanço do CDES estavam: concessão de seis aeroportos e de 8.630 km de rodovia; criação de marcos regulatórios do setor elétrico, dos portos e de ferrovias; construção de 18 estaleiros; e investimentos de 143 bilhões do governo federal em mobilidade urbana.
Minha Casa, Minha Vida
A presidenta anunciou ainda que a terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida tem como meta contratar 3 milhões de moradias. Dilma disse que espera ser possível avançar e alcançar os 4 milhões de moradias.
“Estamos propondo uma definição de 3 milhões. Se for a mesma ampliação do período de 2011 a 2014, vamos chegar em torno de 4 milhões, o que daria 1 milhão de moradias por ano. Ainda não fizemos 1 milhão por ano, fizemos quase, 960 mil. Então, é possível chegar a esse número, mas não colocamos como meta. A meta mais próxima do que as empresas foram capazes de executar é 3 milhões. Começamos com esses 3 milhões. A meta é assim, quando você vê que vai cumprir, amplia”, disse ao discursar na reunião do conselho.
A terceira etapa do programa seguirá a mesma metodologia das anteriores, segundo a presidenta Dilma, com consulta às empresas, movimentos sociais e estados. A segunda fase do programa, que está em vigor, tem meta de 2,75 milhões de residências até o fim de 2014.
O Minha Casa, Minha Vida financia moradias para famílias com renda até R$ 5 mil por mês. As condições de financiamento variam de acordo com a renda familiar. Para famílias com renda mensal até R$ 1.600, a prestação é 5% da renda. Para famílias que ganham até R$ 3.275, o programa dá um subsídio que pode chegar a R$ 25 mil. Para as famílias com ganhos mensais entre R$ 3.275 e R$ 5 mil, o benefício é uma taxa de juros mais baixa do que a dos financiamentos imobiliários tradicionais.
Blog do Planalto e Agência Brasil