Sem categoria

Ministério lança prêmio para valorizar projetos desenvolvidos nas periferias

Spread the love

Ministério lança prêmio para valorizar projetos desenvolvidos nas periferias

 

Prêmio Cidadania na Periferia tem inscrições abertas até o dia 1º/3 e vai destinar R$ 6 milhões para 120 iniciativas que contribuam para os direitos humanos e a cidadania

 

Imagem: reprodução/MDHC

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania abriu, nesta sexta-feira (15), as inscrições para o Prêmio Cidadania na Periferia, que vai destinar R$ 6 milhões para 120 projetos em andamento protagonizados pela população periférica.

Podem se inscrever grupos, coletivos e pessoas jurídicas sem fins lucrativos que desenvolvam ações em seis eixos temáticos. O edital é promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em parceria com a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR).

Cada uma das iniciativas contempladas receberá prêmio no valor de R$ 50 mil. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de março de 2024, exclusivamente no site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Leia também: Em 11 anos, mais de 326 mil jovens foram mortos pela violência no Brasil

Segundo o MDHC, o objetivo da iniciativa é “potencializar, reconhecer, valorizar e premiar projetos em andamento, protagonizados pela população periférica, que contribuem para a efetividade dos direitos humanos e da cidadania nos seus territórios”.

A ideia surgiu a partir de escutas realizadas pelo ministro Silvio Almeida em periferias brasileiras e da interlocução com parceiros que atuam junto à população periférica.

Eixos da premiação

O prêmio contempla seis eixos: Comunicação comunitária e educação popular em Direitos Humanos; Cidadania LGBTQIA+; Acessibilidade e participação social de pessoas com deficiência; Proteção integral de crianças e adolescentes; Educação para toda vida: iniciativas baseadas na educação popular para pessoas idosas; e Soluções comunitárias para segurança alimentar e alimentação saudável. Serão selecionadas 20 iniciativas por eixo, no total de 120 contemplados.

Sobre os públicos-alvo, o Eixo I – Comunicação comunitária e educação popular em Direitos Humanos refere-se a projetos e veículos de difusão da informação de forma territorializada, com o intuito de promover educação e acesso a direitos, bem como combate a informações falsas e discurso de ódio contra minorias.

Já o Eixo II – Cidadania LGBTQIA+ é referente aos projetos e iniciativas que proporcionem acesso ao trabalho, educação profissional e renda para pessoas LGBTQIA+, acesso à identificação civil por meio de retificação de prenome e gênero, bem como acolhimento de pessoas LGBTQIA+ com vínculo familiar rompido.

Leia também: Brasil tem menor taxa de desemprego entre jovens em 9 anos

O Eixo III – Acessibilidade e participação social de pessoas com deficiência abrange os projetos que colaborem para solucionar problemas de acessibilidade e ampliar a participação social de pessoas com deficiência nas periferias.

Por sua vez, o Eixo IV – Proteção integral de crianças e adolescente diz respeito aos projetos de cuidado e formação para crianças e adolescentes, com o incentivo ao cuidado comunitário.

Quanto ao Eixo V – Educação para toda vida: iniciativas baseadas na educação popular para pessoas idosas, estão incluídos os projetos baseados na educação popular que contribuam para a superação do analfabetismo, para a elevação da escolaridade e qualificação da educação de pessoas idosas nas periferias, a partir da oferta da educação, da flexibilização e criação de condições para o atendimento de cada perfil de estudante.

Por fim, o Eixo VI – Soluções comunitárias para segurança alimentar e alimentação saudável se refere aos projetos que colaborem para o enfrentamento à fome, com atuação nas áreas de segurança alimentar, gastronomia periférica, formação e educação sobre o tema, horta comunitária, produção e distribuição de alimentos em áreas de favela e periferia.

Com informações do MDHC

Edição: Priscila Lobregatte

AUTOR