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Endividamento das famílias atinge menor grau desde junho de 2022

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Endividamento das famílias atinge menor grau desde junho de 2022

 

Pesquisa da CNC mostra que endividamento registrou queda pelo segundo mês consecutivo e chegou a 77,4%; por outro lado a inadimplência cresceu e registrou 30% em agosto

 

Imagem: iStock

Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que o nível de endividamento das famílias brasileiras caiu, em agosto, pelo segundo mês consecutivo.

O índice de endividamento foi de 78,1% para 77,4% – o menor desde junho de 2022. Nos últimos 12 meses, a redução é de 1,6%.

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A Peic considera endividada quem tem compromissos a vencer com cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro e de casa.

Segundo o economista responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, a inflação menor e o mercado de trabalho que está absorvendo pessoas com menor grau de instrução contribuíram para esta queda.

Inadimplentes

Apesar do endividamento reduzir, o número de inadimplentes – os que possuem contas atrasadas – cresceu e chegou a 30% em agosto, o mesmo patamar de dezembro de 2022.

De acordo com Ferreira, este consumidor tem de dois a três cartões de crédito e um crédito pessoal ou consignado, um financiamento, por exemplo.

“Com mais modalidades de dívida, está difícil de esse consumidor conseguir pagar todas dentro do prazo de vencimento”, avalia o economista que mostra preocupação, pois 12,7% dos consumidores afirmam que não vão conseguir pagar as contas atrasadas.

Cartão de crédito

O endividamento na população é oriundo, principalmente, do cartão de crédito que representa 85,5% dos que tem contas a vencer, seguido por dívidas são os carnês (17,1%), crédito pessoal (9,2%), e os financiamentos de carro (7,9%) e casa (7,5%).

O estudo da CNC projeta que a proporção de endividados amplie o ritmo de queda nos próximos meses, chegando a 77% entre setembro e outubro, com um repique de crescimento no final do ano, encerrado 2023 em 78% do total de famílias.

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*Informações Agência BrasilEdição Vermelho, Murilo da Silva.

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