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Fundo do Clima terá R$ 10 bilhões para financiar projetos sustentáveis

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Fundo do Clima terá R$ 10 bilhões para financiar projetos sustentáveis

 

Fundo busca auxiliar o Brasil a cumprir as metas do acordo de Paris. Taxas de juros serão definidas pela CMN para cada linha de crédito

 

Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) relançou nesta quinta (24) o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. O fundo tem como objetivo auxiliar o país a cumprir as metas do acordo de Paris e passará a contar com R$10 bilhões para financiar projetos de desenvolvimento sustentável.

O aporte será para a linha de financiamento reembolsável do Fundo Clima, gerida pelo BNDES. Parte do valor será captado em emissão de títulos sustentáveis, que está sendo desenvolvido pelo Ministério da Fazenda. Atualmente, o Fundo tem carteira de mais de R$ 2 bilhões em crédito já contratado pelo BNDES.

“O objetivo é enfrentar o problema da mudança do clima e ao mesmo tempo enfrentar as desigualdades. Para que a gente possa sair da lógica de apenas mitigar e adaptar, mas também transformar as bases econômicas sociais e culturais do modelo de desenvolvimento vigente”, disse a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Criado em 2009, o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima tem o objetivo de financiar projetos, estudos e empreendimentos voltados à redução de emissões de gases de efeito estufa e à adaptação aos efeitos da mudança do clima. São disponibilizados recursos nas modalidades reembolsável, administrados pelo BNDES, e não-reembolsável, que são operados pelo MMA.

“O Brasil tem todas as condições de liderar a agenda do combate à crise climática e da transformação ambiental e ecológica, mas não tem recursos para promover essa transformação e capacidade de investimento”, disse o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante.

As áreas de atuação do Fundo serão: desenvolvimento urbano resiliente e sustentável; indústria verde; logística de transporte, transporte coletivo e mobilidade verdes; transição energética, florestas nativas e recursos hídricos e serviços e inovação verdes. As taxas de juros serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para cada uma das linhas.

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