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Quem mandou matar Marielle?

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Focus Brasil #106: Quem mandou matar Marielle?

Nova edição da Focus Brasil repercute as investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. “Ainda há muito o que esclarecer, além da pergunta sobre quem mandou matar Marielle e Anderson”. Leia

Divulgação

Acesse gratuitamente a nova edição da Focus Brasil, nº 106

A nova edição da Focus Brasil (106) traz nesta semana o avanço das investigações em torno do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 2018. “Com a prisão de mais um suspeito de participação no crime, Polícia Federal e MPF avançam na investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes”, informa a publicação editada pela Fundação Perseu Abramo. “O ex-policial Élcio Queiroz faz delação premiada e Flávio Dino diz que solução está perto de acontecer”, destaca.

Enquanto isso, o Brasil também assiste ao endurecimento do governo federal, por meio de um decreto, sobre a posse de armas de fogo, mitigando os efeitos nocivos do governo passado, como o aumento da violência no país. “O decreto reduz o número de armas que cidadãos podem ter para segurança pessoal de quatro para duas, reduz a munição permitida para cada arma de 200 para 50 e requer documentação que comprove a necessidade de segurar as armas”, celebra a publicação. A Focus menciona ainda a explosão de feminicídios resultante da corrida armamentista imposta por Bolsonaro.

Na seção Carta ao Leitor, o diretor da Perseu Abramo Alberto Cantalice analisa a estranha relação da mídia corporativa brasileira com o governo Lula. Segundo Cantalice, apesar de todos os indicadores positivos, sobretudo na economia, “parte da mídia continua exalando mal-estar com o governo”.

Cantalice menciona ainda a risível cobertura da viagem de Dilma Rousseff, presidente do Banco dos BRICS, à Rússia, e os absurdos ataques ao economista Marcio Pochmann, confirmado no comando do IBGE, por “especialistas” de economia dos jornalões. “Inventaram uma crise entre o presidente e a sua ministra do Planejamento, Simone Tebet”, espanta-se o diretor, para quem a veemência das críticas a Pochmann, profissional amplamente respeitado no meio acadêmico, é “patética”.

“A reação misturou um corporativismo meritocrático com a ojeriza de porta-vozes do “mercado”, que têm arrepios a tudo que cheira a desenvolvimentismo”, condena Cantalice.

Na economia, o plano macabro do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto de entregar a administração das reservas internacionais brasileiras a uma gestora de fundos americana entrou no radar da publicação. A Focus repercute tanto a investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a iniciativa do bolsonarista, quanto a petição assinada por nove partidos para que o Senado apure a conduta do presidente do BC.

“De acordo com os parlamentares, a conduta de Neto fere princípios basilares que norteiam a administração pública, cujos agentes devem seguir preceitos de “legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência””, lembra a Focus.

Na editoria de cultura, o retorno do grupo britânico Blur, com seu primeiro álbum de inéditas em oito anos. De acordo com o texto assinado por Olímpio Cruz Neto, a banda volta com energia, belas canções e não decepciona o ouvinte. “É um belo disco que evoca o melhor da poesia pop, a cozinha firme do grupo e as lindas guitarras de Coxon tecendo espaço para as melodias e — aqui e ali — um balanço efusivo dos velhos tempos, como em “St. Charles Square” e a belíssima “Barbaric””, opina Cruz.

Na seção Obituários, a perda das cantoras Dóris Monteiro e Leny Andrade, que faleceram no mesmo dia, 24 de julho. “Leny Andrade deixou uma lista de interpretações marcantes, dando toques jazzísticos a obras de grandes nomes do cancioneiro nacional. Doris Monteiro foi uma das precursoras da bossa nova, com um canto baseado em divisões rítmicas inovadoras”.

Acesse a edição completa da Focus Brasil.

Da Redação