“Vamos tirar o Brasil do mapa da fome novamente”, diz Osmar Dias
“Vamos tirar o Brasil do mapa da fome novamente”, diz Osmar Dias
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Social comemorou a inclusão de 1,3 milhão de famílias ao novo programa Bolsa Família
Publicado pelo Portal Vermelho
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Social, Osmar Dias, comemorou a ação da busca ativa da pasta que resultou na inclusão de 1,3 milhão de famílias ao novo Bolsa Família. O programa foi relançado em março passado.
Em julho, o estado com maior número de entradas no Bolsa Família é São Paulo. Foram quase 40,7 mil novas concessões.
Ainda no Sudeste, Minas Gerais se aproximou de 37 mil famílias incluídas. Em seguida, aparecem a Bahia (quase 23 mil novas entradas), Ceará (20,2 mil) e Pará (mais de 18,7 mil).
“A recuperação do Bolsa Família, assim como fazer ele chegar a quem realmente precisa é o primeiro passo. Estamos restabelecendo as políticas de combate à fome em conjunto com outros ministérios e vamos tirar o Brasil do mapa da fome novamente. Essa é nossa principal meta”, disse o número dois da pasta ao Portal Vermelho.
A busca ativa integra uma série de medidas que o ministério iniciou este ano para a reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Para aprimorar o atendimento dos beneficiários dos programas sociais, promover capacitações, atualizar o CadÚnico e realizar a busca ativa das famílias, o governo vai destinar aos estados municípios R$ 3,5 bilhões até o fim do ano.
Osmar Dias também destacou um dos critérios mais reconhecidos para identificar a extrema pobreza: a renda per capita menor que R$ 218 por mês.
“Com as mudanças que o presidente Lula e o ministro Wellington Dias demandaram, conseguimos uma realização que nos deixa muito orgulhosos: conseguimos em seis meses tirar 18,5 milhões de pessoas desta condição. Isso equivale a quase 10% da população do país”, calculou.
Desvio
O secretário também destacou o trabalho conjunto com estados, municípios e sociedade organizada. “Estamos desfazendo as distorções que o governo passado fez com os programas sociais”, disse.
“Os técnicos fizeram uma varredura nos cadastros e verificaram que milhares de beneficiários tinham renda muito superior ao programa”, revelou.
O ex-deputado federal do PCdoB afirmou que isso impedia as famílias com mais necessidades de ingressam no programa. “Era o desvio de recursos dos benefícios dos mais humildes para quem não precisava”, criticou.
“O governo passado desmontou as políticas sociais, desorganizou a economia, teve uma postura negacionista que provocou a morte de milhares de pessoas. E também fez o possível para fragilizar os direitos trabalhistas”, concluiu.