Prejuízo com depredação do Planalto é de R$ 4,3 milhões, calcula governo
Prejuízo com depredação do Planalto é de R$ 4,3 milhões, calcula governo
A presidência chegou ao valor mínimo sobre a depredação do Palácio do Planalto e encaminhou em relatório para a CPMI que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro
Publicado pelo Portal Vermelho
O prejuízo financeiro ocasionado pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro ao Palácio do Planalto foi calculado pela Presidência da República. O valor estimado total foi de R$ 4,3 milhões.
As obras de arte configuram os maiores valores, 24 foram danificadas. Em 15 delas o valor do prejuízo chega a R$ 3,5 milhões.
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Apesar do cálculo, em obras como o relógio de Dom João VI, feito por Balthazar Martinot e datado do século VXII, não é possível estipular um valor.
A peça foi destruída por Antônio Cláudio Alves Ferreira, que já se tornou réu no STF, e tem valor inestimável, ou seja, não é possível atribuir um valor devido à raridade.
Estes apontamentos foram enviados para Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Veja alguns dos prejuízos detalhados no relatório que a Folha de São Paulo teve acesso:
- As mulatas, de Emiliano Di Cavalcanti (sete perfurações), valor estipulado em R$ 3,2 milhões;
- banco de madeira maciça, de Oscar Niemeyer e Anna Maria Niemeyer, R$ 15,5 mil;
- vidraçaria quebrada, R$ 204 mil;
- elevadores danificados, R$ 39 mil;
- divisórias especiais, R$ 15 mil;
- reparos na elétrica e outros reparos, R$ 8,7 mil;
- 189 bens móveis (microcomputadores, cadeiras empilháveis e televisões), R$ 363 mil;
- 149 itens furtados, R$ 142 mil.
Existe uma operação que visa ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados. Para isto serão efetuados bloqueios de bens e de contas dos envolvidos nos atos que se tornaram réus no STF.
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A Advocacia-Geral da União já chegou a pedir um valor de ressarcimento pelos envolvidos no montante de R$ 20,7 milhões referentes a depredação nos Três Poderes, Planalto, Congresso e STF.
*Com informações Folha de São Paulo. Edição Vermelho, Murilo da Silva.