E a greve dos servidores da UFG…
Gente boa do Blog, no Brasil acontecem algumas coisas que a gente pensa, pensa, e pensa será que é isso mesmo?
Hoje assisti pelas telas da TV Anhanguera (que diga se de passagem tem melhorado muito seu jornalismo com matérias mais próximas do dia a dia dos catalanos e mais democráticas) através de uma reportagem da Kerley Pita, que os servidores da UFG estão em greve há mais de 02 meses e isso tem trazido muitos transtornos aos alunos e a comunidade acadêmica de uma forma geral.
O que me assustou foi que o entrevistado quando indagado sobre as razões da paralisação e a principal, segundo o líder grevista é a contratação de pessoal, pode?
Parar por dois meses ou mais, prejudicar milhares de pessoas, simplesmente porque querem que se contratem mais funcionários? Não seria mais honesto, justo e coerente dizer que queremos aumento de salário, por mais que ele já seja bom, precisa sim melhorar, e uma categoria consciente, unida e abnegada pode sim querer sempre mais, nada demais nisso.
Os servidores federais são guerreiros, bons de combate, conseguiram nos últimos anos o que nem os professores conseguiram, unir a categoria, melhoraram seus salários, trabalharem menos, serem um pouco mais valorizados, inclusive como nunca foram nesse país, todos os méritos para eles, mas cruzarem os braços porque querem mais funcionários é no mínimo ridículo, meus amigos sindicalistas, tenho alguns lá, pensem bem antes de simplesmente se lançarem em alguns movimentos com cara de reivindicação de membros de partidos que não representam nem a eles mesmos.
O bom gente boa do Blog de greve no serviço público federal é que você fica dois, três meses sem trabalhar, seu ponto não é cortado, ou seja recebe o salário integral e não se repõe um minuto do serviço que não foi prestado, ou seja, poucos vão de fato a luta, a maioria descansa, dá mais atenção aos filhos e depois pelo o menos um benefício se consegue.
Não seria mais produtivo, pressionar o reitor da UFG, inclusive que possui um vice magnifico que é de Catalão, ou o próprio ministro da educação com ações mais objetivas que prejudiquem eles e não os estudantes e outros que por ventura estejam precisando , por exemplo da expedição de um diploma?
Pensem nisso!