Disse-me-disse E o deputado financiador da tentativa de golpe no Brasil
Disse-me-disse
Angelo Cavalcante
Raivoso, brutal e ressentido… Sem papas na língua, ataca quem, de fato, produz; assaca o pequeno agricultor, faz troça do sitiante, do chacareiro, do lavrador.
Latifundiário e performático, parasita das rendas públicas, devasso com orçamentos da sociedade; todos estamos a ver, entrega um miúdo de nada ante as fábulas de dinheiro que recebe; vaidoso, prepotente e bossal vive atrepado em caminhonetes caras como se estivesse a produzir algo de efetivamente útil.
Beócio, agride mulheres, humilha pessoas negras, destrata homossexuais; fora eleito deputado estadual sem apresentar qualquer projeto sério, uma miúda iniciativa sincera, uma única ação de reconhecida importância social.
Preguiçoso e despreparado é vergonha para Goiás, infâmia para o interior do estado e lástima para quem efetivamente trabalha
Na falta do que fazer e por óbvio, na vastidão de sua escancarada estupidez, chegou ao alto ponto de subir no parlatório e, de sua própria boca, confessou o crime notório de financiar, oferecer e disponibilizar apoio e logística para os mesmos e mesmissimos bandidos e terroristas e que, por pouco – bem pouco – não incendiaram Brasília e, por conseguinte, não precipitaram o país em uma ditadura.
Ao energúmeno é preciso que se diga que é crime financiar terrorismos; destruir aeroportos, rodoviárias ou delegacias é igualmente crime; ameaçar agentes públicos, depredar praças, ruas, postes, luminárias e outros equipamentos de uso comum é, da mesma forma, crime.
Como se viu, o primata caiu no ” disse-me-disse” e, covarde e medroso, tentou refazer, reafirmar, desdizendo o dito, descontando o anunciado e muito bem registrado e compreendido.
Que a Polícia Federal cumpra com suas funções, que a Justiça chegue a bom termo e que este, dentre diversos outros marginais “de bem” e que macularam profundamente a frágil democracia brasileira, paguem por seus crimes.
Sem anistia, perdão ou esquecimento!
Angelo Cavalcante – Economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG),
Itumbiara.
Foto: redes sociais