Em 2007, presidente Lula visitou fábrica do Grupo Caoa. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Na quinta-feira (1), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve em reunião no Palácio do Planalto, ocasião em que apresentou o plano para o estímulo à produção de carros populares no Brasil. De acordo com o ministro, o presidente Lula deu aval para o programa que pode ter no pacote incentivos para a renovação da frota de caminhões.

Haddad remodelou o projeto para atender sua pasta e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), comandado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin. Agora o texto deve ser analisado pela Casa Civil, com expectativa de resolução até segunda-feira (5).

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Estima-se que as desonerações fiquem abaixo dos R$ 2 bilhões e serão compensadas pela arrecadação.

“O impacto não só não chega aos R$ 2 bilhões como está mais compensado pelas medidas que levei ao presidente da República”, afirmou.

Segundo o ministro, o projeto atende as metas fiscais estabelecidas e deve durar em torno de quatro meses, ou seja, as desonerações para quem tiver condições de comprar o carro popular serão por um curto período. Como efeito, a medida atende a demanda de empregos no setor automobilístico.

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“Essa é uma questão limitada aos próximos meses para que não haja demissões. Sobretudo há uma preocupação muito grande com o emprego na indústria automobilística e em toda a cadeia [produtiva]. É uma coisa temporária, com valor definido e tempo definido”, explicou.

*Informações Agência Brasil