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Greve nos Correios pode atrasar encomendas

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Anunciada em alguns estados a greve dos Correios já causa preocupação entre consumidores de todo o País. A paralisação que é parcial começou em pelo menos cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins. Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba aderiam o movimento agora há pouco. Servidores da área se mostram descontentes também em Goiás, mas nada está adiantado por aqui.

Na noite de ontem (11), seis dos 35 sindicatos do Brasil decidiram em assembleias deflagrar paralisação. Porém, 93,3% do efetivo dos Correios está presente e trabalhando — o que corresponde a 116.165 empregados garante a empresa.

A real possibilidade de atraso nas entregas, consequente nesses casos, poderá gerar uma série de transtornos, como o recebimento de contas após o final do prazo de pagamento e até mesmo o extravio de encomendas, levando a uma série de ações na justiça. Diante desse quadro, especialistas em direito do consumidor recomendam atenção aos prazos de envio e recebimento de correspondências e produtos.

Os Correios informam que ainda não é possível estimar o número de trabalhadores que cruzaram os braços, embora o maior sindicato da categoria, em São Paulo, alegue que mais 50% do efetivo no país estão de braços cruzados. Por enquanto, a empresa não está afetada segundo ela mesma.

Os funcionários querem dentre outros coisas o reajuste de 10% no piso salarial da categoria, reposição da inflação, aumento real de 6% e a manutenção do atual convênio médico. Em contrapartida os Correios oferecem reajuste de 5,27% sobre os salários e benefícios.

A empresa garante que já está adotando uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços, por meio do Plano de Continuidade de Negócios. Entre as ações estão à realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias.

A empresa destaca, ainda, que está em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 com as entidades sindicais.

 

Por: Gustavo Vieira com informações do G1