Brasil cria 83,3 mil empregos formais no primeiro mês do governo Lula
Brasil cria 83,3 mil empregos formais no primeiro mês do governo Lula
“Apesar de todos os ‘senões’, temos um saldo positivo nos empregos formais”, resumiu Luiz Marinho
Publicado pelo Portal Vermelho
O Brasil terminou o mês de janeiro – o primeiro sob o novo governo Lula (PT) – com um acréscimo de 83,3 mil empregos formais, totalizando 42,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), houve 1,87 milhão de admissões ao longo do mês, ante 1,79 milhão de demissões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O Caged verificou um saldo positivo de vagas com carteira assinada em 16 das 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (18.663 novos postos), Santa Catarina (15.727) e Mato Grosso (13.715).
Dos cinco grandes grupos de atividade econômica, somente o Comércio teve saldo negativo (menos 53.524 postos). Com relação aos outros grupos, o “ranking” de vagas é liderado por Serviços (+40.686 postos), seguido por Construção (+38.965 postos), Indústria Geral (+34.023 postos) e Agropecuária (+23.147 postos).
Na avaliação do governo, o resultado deve ser comemorado diante da herança maldita deixada pela gestão Jair Bolsonaro (PL) na economia, com juros altos, famílias endividadas e custo da cesta básica elevado. “Apesar de todos esses ‘senões’, temos um saldo positivo nos empregos formais”, resumiu o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Embora o mercado já esperasse esse saldo positivo, o número de vagas abertas superou a média das previsões. Para a LCA Consultores – que estimava 70 mil novos empregos –, houve “uma pequena surpresa positiva” no mês. A missão de Lula e da equipe econômica é evitar uma desaceleração acentuada após a reabertura econômica pós-pandemia em 2022.
“Vemos um cenário bem desafiador à frente, com taxa de juros elevada e crescimento econômico mais baixo. Por isso, nossa projeção para geração de empregos em todo 2023 está em 1,1 milhão”, disse ao Valor o economista Bruno Imaizumi, da LCA.