Sem categoria

AGU analisa se Bolsonaro deve devolver dinheiro do cartão coorporativo

Spread the love

AGU analisa se Bolsonaro deve devolver dinheiro do cartão coorporativo

 

Ressarcimento aos cofres públicos também pode chegar ao PL, partido do ex-presidente; análise observa se dinheiro foi utilizado na pré-campanha e na campanha de Bolsonaro.

 

Imagem: Site do PT

Com o fim dos sigilos impostos por Bolsonaro em diversos documentos se descobriu que o cartão corporativo da Presidência da República foi utilizado para gastos com motociatas, picanha, camarão, entre outros absurdos.

Mas o escândalo pode ser ainda maior, pois existem denúncias que indicam um esquema de “Caixa 2” com os cartões operado dentro do Palácio do Planalto pelo ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

No meio dessa situação toda a ser investigada, a Advocacia-Geral da União (AGU) analisa a possibilidade de pedir que Bolsonaro devolva o dinheiro público gasto com os cartões corporativos, segundo informações da colunista Bela Megale de O Globo.

O pedido de ressarcimento se baseia na utilização feita do cartão. Caso se comprove que os gastos tenham ocorrido com a finalidade de obter benefícios na pré-campanha e na campanha eleitoral, o ex-presidente será inquirido a devolver os valores.

Mas não só Bolsonaro pode ter que restituir a nação brasileira. O Partido Liberal (PL), sigla de Bolsonaro, também pode ter que devolver dinheiro se tiver participação. A AGU deve concluir as investigações nas próximas semanas e irá cruzar informações das datas dos gastos com os eventos de campanha. Sabe-se que em muitas ocasiões ocorreram motociatas.

Desde junho do ano anterior, já era levantada a suspeita de que a pré-campanha à reeleição de Bolsonaro estaria sendo paga com recursos públicos. Na ocasião foi identificada a utilização de R$ 4,2 milhões no cartão corporativo em 35 dias.

Em novembro, com o ex-capitão já derrotado nas urnas, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia sido acionado sobre a suspeitas de gastos irregulares.

Com a quebra dos sigilos realizada neste ano pelo governo Lula foram descobertos os gastos absurdos com os cartões corporativos. Em média, a cada motociata, Bolsonaro custou aos cofres públicos R$ 100 mil e mobilizou até 300 militares para acompanhar os eventos.

AUTOR