Decreto de Anderson Torres confirma plano criminoso de mudar resultado eleitoral e dar golpe
Decreto de Anderson Torres confirma plano criminoso de mudar resultado eleitoral e dar golpe
“Está cada vez mais claro que o plano de Bolsonaro sempre foi dar um golpe de Estado, com apoio da sua gangue e dos seus terroristas nas ruas”, denuncia a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann
Publicado pelo Site do PT
A Polícia Federal encontrou na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, uma minuta (proposta) de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), informou a Folha de S. Paulo, na tarde desta quinta-feira.
O objetivo do decreto, segundo o texto, era reverter o resultado da eleição, em que o presidente Lula saiu vencedor, configurando mais uma tentativa de Bolsonaro em tentar dar o golpe de Estado que anunciou por diversas vezes durante seu mandato e, em especial, nas eleições deste ano.
“Está cada vez mais claro que o plano de Bolsonaro sempre foi dar um golpe de Estado, com apoio da sua gangue e dos seus terroristas nas ruas. Isso tem de ser apurado com todas as consequências”, denunciou a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).
O senador Humberto Costa (PT-PE) também reagiu à nova denúncia que comprova nova tentativa criminosa de Bolsonaro contra o resultado das urnas. “A PF encontrou no armário do ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Tôrres, um documento inconstitucional que tinha como objetivo mudar o resultado da eleição e instalar um golpe”.
Já o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), futuro líder do partido na Câmara Federal, classificou o decreto como “ato preparatório para o golpe”. Para o deputado, o decreto é “mais uma prova do quanto os dois são criminosos. Não podemos jamais naturalizar ameaças e ataques à democracia”, alertou.
O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (já demitido), está com prisão decretada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em razão de sua atuação nos eventos que culminaram nos atos terroristas do último domingo, em Brasília.
Da Redação