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Estrutura do governo Lula restaura organização sem aumento de despesas

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Estrutura do governo Lula restaura organização sem aumento de despesas

 

Medida Provisória 1154/23 assinada por Lula reestrutura Esplanada dos Ministérios para gestão pública eficiente e inovadora, com criação e recriação de pastas.

 

Foto: Ricardo Stuckert

O primeiro ato de Lula (PT) após assumir o terceiro mandato como presidente da República foi assinar uma Medida Provisória (MP) de reestruturação administrativa sem aumento de despesas.

Com a nova organização, o presidente visa dar maior celeridade em diversas frentes de atuação do governo federal, com ministérios específicos para áreas fundamentais para a sociedade brasileira. Com a MP 1154/23 ficou estabelecido 37 pastas, sendo 31 ministérios e 6 órgãos com status de ministério.

No governo de Jair Bolsonaro (PL) eram 17 ministérios e seis órgãos com o mesmo status.

Das 37 pastas de Lula, segundo a Agência Senado, 13 já existiam sob Bolsonaro, 19 foram criadas a partir do desmembramento de outras pastas, dois ministérios ganharam novo nome e outros três foram criados – estes ou não tinham vinculação com estruturas anteriores, ou estavam com atribuições pulverizadas em diversas pastas.

Com a medida importantes ministérios foram recriados como Cultura, Esportes e Cidades, e novos foram estabelecidos como Povos Indígenas e Igualdade Racial.

Leia também: Lula assina primeiros decretos e medidas provisórias e empossa ministros

Somente do ‘superministério’ da Economia que era comandado por Paulo Guedes foram desmembradas as pastas da Fazenda, Planejamento e Orçamento, Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandas respectivamente por Fernando Haddad (PT), Simone Tebet (MDB), Esther Dweck e Geraldo Alckmin (PSB).

Órgãos e Conselhos

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que estava sob ordenamento do Banco Central e tem a responsabilidade de combate à corrupção e lavagem de dinheiro, retorna para a Fazenda.

Outra importante mudança trazida pela MP é a recriação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável como órgão de assessoramento do Presidente da República. Também houve o retorno do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos para a presidência, antes na Economia.

Os outros órgãos de assessoramento são: o Conselho de Governo; o Conselho Nacional de Política Energética; o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; o Advogado-Geral da União; e a Assessoria Especial do Presidente da República. Como órgãos de consulta do presidente constam: o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

Já o Programa de Parcerias de Investimentos passa para o guarda-chuva da Casa Civil, comandada por Rui Costa (PT), assim como a Imprensa Nacional, que estava com Bolsonaro na Secretaria-Geral da Presidência.

Confira a lista de ministérios de Lula:

  • Agricultura e Pecuária
  • Cidades
  • Cultura
  • Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Comunicações
  • Defesa
  • Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
  • Integração e do Desenvolvimento Regional
  • Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
  • Direitos Humanos e da Cidadania
  • Fazenda
  • Educação
  • Esporte
  • Gestão e Inovação em Serviços Públicos
  • Igualdade Racial
  • Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
  • Justiça e Segurança Pública
  • Meio Ambiente e Mudança do Clima
  • Minas e Energia
  • Mulheres
  • Pesca e Aquicultura
  • Planejamento e Orçamento
  • Portos e Aeroportos
  • Povos Indígenas
  • Previdência Social
  • Relações Exteriores
  • Saúde;
  • Trabalho e Emprego
  • Transportes
  • Turismo
  • Controladoria-Geral da União

Órgãos com status de ministério:

  • Casa Civil da Presidência da República
  • Secretaria das Relações Institucionais da Presidência
  • Secretaria-Geral da Presidência
  • Secretaria de Comunicação Social
  • Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
  • Advocacia-Geral da União (AGU)

Agora a MP será analisada nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado e sua aprovação em definitivo será feita até 2 de abril.

Com informações Agência Câmara de Notícias e Senado.