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A Polícia Federal prendeu, na manhã desta segunda-feira (19), o pastor bolsonarista Fabiano Oliveira, enquanto ele participava de ato golpista realizado em frente a um batalhão do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória (ES).

A prisão faz parte da operação deflagrada na última quinta-feira (15) contra organizadores e financiadores das manifestações antidemocráticas que têm sido realizadas por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) desde o fim do segundo turno, contra a eleição de Lula .

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Oliveira estava foragido desde que a operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi iniciada. Ao todo, foram realizados 103 mandados, dos quais quatro de prisão e os demais de busca e apreensão.

Além do pastor, os mandados de prisão se estenderam a outras três pessoas. O vereador de Vitória, Armandinho Fontoura (Podemos) e o jornalista Jackson Rangel, dono do site Folha do ES, foram detidos na quinta-feira (15). Permanece foragido o empresário Max Pitangui.

A prisão não teria ocorrido antes porque, segundo o superintendente da PF no estado, Eugênio Ricas, um grupo de pessoas se encontrava no local onde o pastor estava quando os mandados foram cumpridos e haveria risco à integridade física tanto dos manifestantes quanto dos agentes.

No Espírito Santo, um dos estados onde a investigação está mais adiantada, o STF determinou ainda que dois deputados estaduais, Carlos Von (DC) e Capitão Assunção (PL), usem tornozeleira eletrônica e não se pronunciem publicamente, inclusive via redes sociais, sob pena de multa no valor de R$ 20 mil por dia.