Al Rihla . Foto: Adidas

A primeira Copa do Mundo de futebol masculino que será realizada no Oriente Médio, mais precisamente no Catar, irá trazer diversas novidades. Entre as novidades estão o número de convocados, as substituições, a bola ‘conectada’ e o impedimento semiautomático.

A data do torneio, que começa no próximo domingo (20), também é inédita, pois será realizada pela primeira vez no final do ano. Isso acontece pelas altas temperaturas que acometem o país nas datas em que o campeonato costuma ser realizado, entre junho e julho.

Mesmo com a mudança de datas, as temperaturas ainda são altas nestes meses no Catar – próximas de 30 graus. Por isso, os estádios são climatizados com um sistema de resfriamento que atende todos os torcedores e os jogadores e auxilia no controle de qualidade dos gramados.

Número de convocados

Uma das novidades está nas convocações. O número de convocados passou de 23 nomes para 26 – vagas extras que permitiram a convocação controversa do lateral Daniel Alves, de 39 anos, pela seleção brasileira. Com apenas 23 vagas será que Dani Alves seria convocado?

Substituições

Outra mudança colocada pela Fifa é que agora serão permitidas 5 substituições durante o jogo pela primeira vez na Copa. A medida dá continuidade ao que foi adotado nos torneios nacionais durante o pico da pandemia de covid-19.

A Jornada

Quem não se lembra da famosa bola Jabulani da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul? A bola ficou imortalizada não só pelos efeitos que tomava, confundindo jogadores e, principalmente, goleiros, mas também pela narração de Cid Moreira toda vez que a Jabulani ‘aprontava’ alguma. No Brasil, em 2014, sem o mesmo destaque, a bola foi a Brazuca.

Agora é a vez da bola Al Rihla, que significa “a Jornada”. Segundo a marca Adidas, a bola carrega uma tecnologia que permite menos gomos em sua confecção e uma textura externa combinada a um núcleo interno que oferece maior aerodinâmica e estabilidade. A promessa é de que seja a bola mais rápida de todas as copas.

Além disso, a Al Rihla tem um sensor de movimento no seu interior que auxiliará na marcação de impedimentos, por isso é chamada de “bola conectada”.

Impedimento semiautomático

O sensor inserido no interior da “bola conectada” indicará o momento em que ela foi tocada. A tecnologia somada a 12 câmeras estrategicamente posicionadas no estádio, que rastreiam os corpos dos jogadores, será responsável pelo impedimento semiautomático.

Quando o sistema de inteligência artificial constatar o impedimento, um aviso chegará à cabine do VAR e os árbitros de vídeo irão transmitir a informação para o árbitro de campo. Com a tecnologia, espera-se que as decisões sobre impedimentos sejam feitas entre 20 e 25 segundos, sem a necessidade de que a linha seja traçada manualmente por um operador da sala do VAR.