Vereador Eleito Deputado Estadual Mauro Rubem denuncia TV Brasil Central por crime eleitoral
Mauro Rubem denuncia TV Brasil Central por crime eleitoral
O vereador Mauro Rubem (PT) denunciou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta quinta-feira, 27, crime eleitoral praticado pela TV Brasil Central (TBC), nos programas “Boa Noite, Goiás”, apresentado por Paulo Beringhs, e TBC Debate, comandado por Rafael Vasconcelos, além do quadro “Debate Jornal Brasil Central”, também de responsabilidade de Rafael Vasconcelos. De acordo com o vereador, forjando o formato de debate, a emissora tem servido como palanque para a difusão de manifestações políticas favoráveis ao candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro (PL), utilizando-se, para isso, de informações e notícias falsas ou incomprovadas, geralmente difundidas em campanha ou por apoiadores do candidato. Ainda foram apresentadas pesquisas de intenção de voto falsas, que poderiam enganar eleitores indecisos. “Um trecho de um vídeo mostra que a tese difundida é a de que institutos conhecidos, como o Datafolha e o Ipec, teriam sido comprados pela Folha de São Paulo e pela Rede Globo, para favorecer a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva”, explica Mauro.
O vereador destaca que o caso mais grave é o de uma transmissão feita durante o programa “Boa Noite, Goiás”, visto que incita os apoiadores de Bolsonaro à violência, em caso de derrota no dia 30 de outubro. “Esses programas, além de veiculados ao vivo, ficam disponíveis no YouTube da TBC, com possibilidade de compartilhamento dos links, o que dissemina ainda mais as falsas informações”, ressalta Mauro Rubem, que pede ao TRE e ao Ministério Público que sejam investigadas a possibilidade de uso indevido dos meios de comunicação e a prática de crimes eleitorais por entrevistados e apresentadores. O vereador solicita também aplicação de multa à Agência Brasil Central (ABC), responsável pela emissora TBC, e a retirada dos programas do YouTube e de outros canais em que tenham sido reproduzidos. Para Mauro Rubem, é preciso garantir a lisura do processo eleitoral em curso. Segundo ele, empresas de rádio e televisão são concessões públicas e estão sujeitas a uma série de restrições, por força da legislação eleitoral. A TBC, então, não poderia dispensar tratamento privilegiado a nenhum candidato nos conteúdos de sua programação.
Fonte: Assessoria de comunicação: Heloiza Amaral (62) 98453-448