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Fachin: não aceitar resultado das urnas é inaptidão para ser eleito

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Fachin: não aceitar resultado das urnas é inaptidão para ser eleito

 

Na abertura do segundo semestre do TSE, ministro Fachin lança campanha para mesários e envia recado contra quem tenta desqualificar a segurança das urnas eletrônicas.

 

Foto: TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, durante a abertura do segundo semestre da corte, segunda-feira (1), fez o lançamento de uma campanha convidando a população para atuar como mesário nas eleições.

O convite para que as pessoas participem como “embaixadores da democracia” foi acompanhado de discurso direcionado para quem tenta desqualificar a segurança das urnas eletrônicas.

Segundo Fachin, o objetivo de quem agride o sistema eleitoral é “tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido e sua vontade respeitada”.

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O presidente do STF ainda falou que os que não aceitam os resultados das urnas não defendem o interesse da população ou são inaptos para conseguir a maioria de votos.

“Quem, portanto, vocifera ao não aceitar resultado diverso da vitória, não está defendendo a auditoria das urnas eletrônicas, do processo de votação. Está defendendo apenas o interesse próprio de não ser responsabilizado pelas inerentes condutas, ou pela inaptidão de não ser votado pela maioria da população brasileira”, disse Fachin.

STF

As palavras de Fachin estavam alinhadas as do presidente do STF, Luiz Fux. Ao abrir o semestre do Supremo, Fux ressaltou que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais eficazes do mundo.

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“Felizmente a nossa democracia conta com um dos sistemas eleitorais mais eficientes, confiáveis e modernos de todo o mundo”.

E completou: “Nunca é demais renovar ao país os votos de que nós, cidadãos brasileiros, candidatos e eleitores e demais partícipes, permaneçamos leais à nossa Constituição Federal, sempre compromissados para que as eleições desse ano sejam marcadas pela estabilidade institucional e pela tolerância”.

Como ser mesário

Pessoas maiores de 18 anos em situação regular com a Justiça Eleitoral podem receber uma convocação para trabalhar como mesário ou se voluntariar.

Além de prestar um serviço à democracia e ao país, aqueles que atuarem no pleito terão os dias trabalhados contados como horas complementares em cursos universitários. Ser mesário também pode ser critério de desempate em concurso público – se houver essa previsão no edital – com direito a dois dias de folga por cada dia trabalhado, sem perder o salário.