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Região Sudeste de Goiás tem boa participação na paralisação nacional das Prefeituras

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A paralisação nacional das Prefeituras, realizada no dia 11 de abril, mobilizou milhares de prefeitos em todo o país. Em Goiás, cerca de 100 nomes cruzaram os braços por um período de 24 horas e serviços essenciais de saúde, limpeza urbana, educação e emissão de documentos, entre outros, foram preservados em suas localidades.

As prefeituras continuam a reivindicar o aumento no repasse do Fundo de Participação dos Municípios, que é parte do dinheiro arrecadado com impostos e passado pelo governo federal aos municípios mensalmente.

Os chefes do Executivo Municipal se encontraram na Praça do Trabalhador, de onde partiram até a Praça Cívica, no Centro da capital. Curiosamente o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), não participou da programação.

De acordo com a Associação Goiana de Municípios (AGM) e a Federação Goiana de Municípios (FGM), as prefeituras enfrentam crise financeira em razão da concentração de recursos tributários pela União.

No Sudeste do Estado (Estrada de Ferro) vários prefeitos foram ao encontro, sendo de: Anhanguera; Corumbaíba; Cumari; Cristinópolis; Gameleira de Goiás e Ipameri; de acordo com a AGM. Já a FGM listou Leopoldo de Bulhões; Nova Aurora; Ouvidor; Orizona; Palmelo; Pires do Rio; Santa Cruz de Goiás; Silvânia; São Miguel do Passa Quatro; Santa Cruz de Goiás; Três Ranchos; Urutaí e Vianópolis.

Em recente entrevista Romário Vieira da Rocha (PR), prefeito de Corumbaíba, empossado presidente da Associação Municipalista do Sudeste Goiano a menos de um mês, disse que apenas Catalão tem boa arrecadação na região e por isso tem condições de “andar com as próprias pernas”. Isso talvez explique o porquê de o prefeito Jardel Sebba (PSDB) não ter comparecido à mobilização.

As cidades de Campo Alegre de Goiás, Davinópolis e Goiandira não foram representadas.

 

Por: Gustavo Vieira