População não aprova mudança em parte da Avenida Raulina Fonseca Pascoal
Dentre as várias obras de mobilidade urbana, realizadas a partir de estudos da Superintendência Municipal de Trânsito de Catalão (SMTC), uma em especial tem causado confusão entre os motoristas desavisados. E como se sabe, a falta de informação leva os condutores a cometerem diversos erros, estando sujeitos às penalizações das leis de trânsito.
A mudança em questão foi feita na Avenida Raulina Fonseca Pascoal, com a Rua José Saturnino de Castro, no Centro. No início desse mês a secretaria de Obras supervisionada pela SMTC realizou o alargamento das vias com a retirada de parte dos canteiros e calçada, a fim de favorecer a melhor circulação de veículos no ponto.
O trabalho já finalizado possibilita mais facilidade no retorno dos automóveis e a transitabilidade de ônibus e caminhões, que diariamente passam pelo local por ser rota de ligação a vários bairros da cidade e importante passagem para a distribuição de mercadorias nas empresas, por exemplo.
Para facilitar que os motoristas tenham mais precisão e segurança no encontro das vias, foi impossibilitado a eles estacionar por cerca de 20 metros próximo à esquina. As sinalizações verticais e horizontais na avenida indicam a mudança.
O comerciante Cláudio Rodrigues de Souza (foto), dono de uma sorveteria, não aprovou as modificações. “Achei desnecessário demais isso. Não é mais permitido estacionar em frente à sorveteria e isso dificulta as vendas do meu estabelecimento. Toda hora preciso trazer e levar mercadorias, agora terei que fazer isso andando por vários metros e carregando caixas e mais caixas. Não gostei”, reclamou. Ele observou também que os motoristas não estão entendendo o novo sistema empregado no cruzamento.
A SMTC se pronunciou dizendo apenas que o intuito da interferência visou mesmo dar mais qualidade ao trânsito, e que a intercepção logo receberá semáforos assim como em vários outros pontos da cidade. Cláudio também não é a favor da implantação de sinaleiros no local.
Outras pessoas – comerciantes, motoristas e pedestres – foram ouvidas pela reportagem e também disseram não ter gostado da alteração. Queixaram-se de a obra facilitar pouco ou quase nada a vida de quem passa no lugar.
Por: Gustavo Vieira