Há cinco anos ela se foi…
Gente boa do Blog, me permitem nesse instante momento família!
Há exatos cinco anos ela se foi, como assim, em uma bela noite que se tornaria há mais triste de minha vida ela partiu e não disse tchau, adeus ou até logo, de repente, seu coração apertou e ela não resistiu e resolveu partir, claro que ela não queria, tenho certeza disso, mas como a brisa das manhãs que chegam sem pedir licença, o convite para ir ali e não mas voltar chegou e ela se foi.
Como é ruim pensar que tudo poderia ser diferente e ela poderia ainda estar a nos brindar com seu sorriso meigo, seu jeito doce de ser, aquela atenção com todos, a preocupação se estávamos bem e por aí vai, quem teve o prazer de conviver com ela, jamais conseguirá esquecer de como era boa, amável e atenciosa.
Na última sexta feira, fui visitar sua única irmã ainda viva, tia Rosalina, quando ela veio caminhando em minha direção para abrir o portão, não me contive e chorei, lágrimas desceram em meu rosto, além da emoção em revê-la, sua imagem trouxe a figura de minha mãe, ela estava ali em pessoa, representada em uma de suas irmãs, tão querida, como os irmãos costumam parecerem e lembrarem uns aos outros, as aparências eram iguais, existem lembranças que o tempo e os anos jamais conseguirão apagar em nossas memórias.
Para piorar, ou seria para melhorar o choro, minha tia ainda me disse, “como você está parecendo o Valdijú”, sinceramente não me contive, tentei disfarçar, desconversar, como legítimo goiandirense, aprendi com meu pai que homem não chora e se chorar tem que ser sozinho e escondido, mas como as lágrimas chegam sem avisar, o esforço foi em vão, e deixei que caíssem e molhassem meu rosto, nada que um pedido de bênção e um abraço em minha tia, não resolvesse.
Obrigado mãe, sou parte de ti e a ti serei eternamente grato pelo que me tornastes!