Três perguntas para…
Gente boa do Blog, nossas três perguntas de hoje vão para o professor vereador Marcelo Mendonça (PSB) que tem feito oposição sistemática a administração do prefeito Adib Elias e o tem apelidado de coronel não medindo as palavras para o tachar como o que tem de mais atrasado na política catalana.
Foto: Redes sociais
Como está a pré-candidatura à Prefeito de Catalão? É mesmo decisão que irá enfrentar essa disputa provavelmente tendo o atual prefeito Adib Elias no páreo e a oposição dividida?
A pré-candidatura está sendo construída com muitas mãos. E o principal elemento para isso é a elaboração conjunta de um Programa de Governo (está em andamento) para o Município.
Sou pré-candidato a Prefeito de Catalão, mas não sou candidato de mim mesmo ou de um grupo. Serei candidato com uma proposta de gestão que seja transparente, democrática com diálogo e participação de todos os segmentos da sociedade catalana. Defendo que qualquer gestão moderna precisa de uma governança: diálogo (com a participação da sociedade civil, classista e política); planejamento e gestão (criando uma estrutura que antecipe e planeje tudo a curto, médio e longo prazo); e transparência (a população sabendo e partilhando de tudo que acontece na administração).
Sobre a dita “divisão” da Oposição, essa se deu pelo nítido “cansaço” da população com a polarização política em Catalão. Essa conjuntura fez que se levantassem a possibilidade de novos nomes pleiteando a Prefeitura. Todos sabem que existe a necessidade de se solidificar uma união em torno de um ou dois nomes para encabeçar o Projeto. As conversas com outros grupos já estão sendo feitas, porém em alguns casos os projetos pessoais ou a vaidade está falando mais alto. Esse é um dos problemas. Eu particularmente defendo mais que tudo a união da Oposição (União para salvar Catalão), porém uma união programática, pensando Catalão e não um projeto de poder.
Acredita que há possibilidade de união da oposição, ou pelo andar da carruagem já está claro que serão vários pretendentes ao Palácio Pirapitinga?
Sim. Mas, como disse antes, existem vaidades e projetos pessoais, mas também, existem conversas avançadas com a proposta de lançar uma candidatura unificada e que esteja antenada com os anseios da população. Porém, pela primeira vez isso não será imposto por ninguém, há um acordo entre todos, de que aquele que apresentar as melhores condições no momento oportuno, aquele que apresentar capacidade de articulação, maior intenção de votos, menor rejeição, deve ser apoiado pelos outros.
Esse acordo existe. Se será cumprido por todos é outra história. O fato é que as oligarquias políticas em Catalão estão à beira do sepulcro e todos sabem disso. Isso preocupa aqueles que nasceram em berço de ouro e que enxergam o Povo apenas nas eleições. Pela primeira vez, em décadas, Catalão pode ter no governo um sobrenome comum, uma pessoa que nasceu pobre, que conhece a verdadeira realidade do nosso povo e, digo isso não só por mim, mas por vários que se apresentam como pré-candidatos. Talvez isso possa ser o fator preponderante na união em prol de Catalão.
O senhor tem subido o tom com o prefeito o chamando inclusive de coronel e fazendo muitas críticas a sua administração, está convicto que o eleitor tem mesmo que optar pela mudança?
Adib é a expressão do atraso, daquilo que ninguém quer mais. Governa para poucos, principalmente para as empreiteiras. É arrogante, sem educação, autoritário, não respeita e não sabe conversar com o Povo. Acha que é o Povo é gado como no tempo dos coronéis.
O Centro sempre bonito, mas os bairros, os Distritos, os Povoados e a Zona Rural, totalmente abandonados. Quem mora aqui, quem vive nos bairros, quem usa os serviços públicos, sabe do que estou falando.
A saúde está doente, a educação sem investimentos, ação social sem atitude e muitas obras paradas da gestão passada (creches, postos de saúde, escolas etc). O que é para beneficiar os catalanos com renda baixa pode esperar, mas o asfalto em cima de asfalto é prioridade.
Um Prefeito que trata a cidade como sua fazenda, fala que quem não estiver satisfeito com os aumentos da taxa de iluminação (148%) que mude para roça e que vá usar lamparina; que se ele quiser muda até o nome da cidade; e tantas outras sandices não pode continuar a frente da Prefeitura que arrecada mais de UM MILHÃO por dia.
Agora, se o eleitor quer continuar debaixo do chicote… é uma decisão dele. Nós vamos apresentar uma alternativa diferente. Mas eu penso que o eleitor quer mudar e para isso tem que ter coragem.
Adib tenta criar a ideia que Catalão não pode optar pela mudança porque errou na Gestão passada, mas ele ainda não entendeu ou finge que não entende que o que Catalão não quer mais é nenhum e nem outro. Catalão não quer nem Adib e nem Jardel. Catalão quer a mudança, mas dessa vez, quer a mudança de verdade. E por isso, e somente por isso, acredito na mudança, seja meu nome ou outro, Catalão, precisa mudar a sua história em 2020.