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Dino: “Em vez de piadas, ofereceria as garantias possíveis a Wyllys”

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), declarou que, se fosse em sua esfera, sua atitude com o deputado federal Jean Wyllys seria diferente da adotada pelo presidente e atuaria dentro dos parâmetros estabelecidos na Constituição Federal: em vez de piadas, como fez Bolsonaro, Dino ofereceria proteção ao deputado.

Foto: Gilson Teixeira/GMA

 

O governador do Maranhão, Flávio Dino, usou sua conta no Twitter nesta sexta-feira (25) para dizer que, se fosse no seu poder de esfera, sua atitude com o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) seria diferente e atuaria dentro dos parâmetros estabelecidos na Constituição Federal.

“Se estivesse na minha esfera de decisão, em vez de ‘piadas’ ou ‘comemorações’, chamaria o deputado Jean Wyllys e ofereceria as garantias possíveis. Seria o correto, em respeito a ele, aos seus eleitores e à democracia representativa assegurada pela Constituição”, defendeu o governador.

Flávio Dino

@FlavioDino

Se estivesse na minha esfera de decisão, em vez de “piadas” ou “comemorações”, chamaria o deputado @jeanwyllys_real e ofereceria as garantias possíveis. Seria o correto, em respeito a ele, aos seus eleitores e à democracia representativa assegurada pela Constituição

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Nesta quinta-feira (24), logo após ser noticiado que o deputado Jean Wyllys decidiu não retornar ao Brasil (ele está em férias no exterior) e que abriu mão de seu terceiro mandato por causa das ameaças de morte que vem recebendo, o presidente Jair Bolsonaro, desafeto do deputado, publicou em seu twitter, em tom de piada, a expressão “Grande dia!”, em uma óbvia referência ao auto-exílio de Wyllys. Os filhos de Bolsonaro, Carlos e Eduardo, seguiram o pai na ‘comemoração”. Nenhum deles teve coragem de assumir que estava debochando da situação dramática do deputado do PSOL.

Marcio Jerry critica “boçalidade” de Bolsonaro

Também do Maranhão, o deputado federal eleito e presidente do PCdoB local, Marcio Jerry, reforçou a crítica contra a atitude insensata de Bolsonaro. “Um congressista é ameaçado de morte e por isso sai do país e desiste do mandato. O presidente da República então vai ao seu perfil no Twitter para comemorar. Isto é barbárie, boçalidade, estupidez, senhor Jair Bolsonaro”, disparou Jerry nas redes sociais.

Jerry se solidarizou com Wyllys e avaliou que o deputado é “vítima do esquema Bolsonaro”, citando a ligação da família do presidente com milicianos investigados pela morte de Marielle. “A democracia perde. Toda solidariedade, companheiro Jean Wyllys”, afirmou.

Márcio Jerry assume o mandato em Brasília no dia 1º de fevereiro e deve ser uma das principais vozes de oposição ao governo do PSL.

    Portal Vermelho