Deusmar Barbosa pede mais participação do governo municipal no Legislativo
Aconteceu no início da tarde desta terça-feira mais uma sessão ordinária na Câmara Municipal, a sétima do ano. Mais uma vez os espectadores não viram grandes discussões e debates e apenas um projeto foi apresentado.
De autoria do vereador Paulo César (PMDB), o Projeto de Decreto Legislativo nº 05/14, concedeu Título de Cidadão Catalano a Eberte Chaves Sampaio e garantiu outras providências. Deliberado o texto foi logo aprovado.
Sempre acalorados os encontros na Casa de Leis do munícipio são repercutidos de maneira a agradar alguns e a espinhar outros. Agora, muito diferente de tempos recentes, as sessões estão sendo conduzidas com muito menos ou quase nenhum aporrinhamento.
O presidente Deusmar Barbosa (PMDB), questionado sobre essa calmaria, atribuiu-a ao prefeito Jardel Sebba (PSDB), que no momento se volta a problemas de grande magnitude.
“É brincadeira um negócio desses. Não tem, mais uma vez, nenhum projeto vindo do Executivo para nós vereadores votarmos. O prefeito não anda participando mais, parece que abandou… esqueceu-se de governar”, disse Deusmar.
Com esse comentário o presidente se referiu a situação em que se encontra o governo de Catalão, que administra a cidade sob liminar judicial tendo sido cassado por alguns processos apresentados à Justiça. Os recursos de anulação do diploma do prefeito e, diga-se de passagem, de seu vice (Rodrigo Carvelo); é claro, foram interpostos pela oposição.
Deusmar contou ainda que espera que tudo seja resolvido o mais breve possível “para que tudo volte a caminhar como antes”. Desse mesmo sentimento compartilha os seus e por isso o clima de derrota, saboreado sem escolha desde a última eleição, agora, parece não ser mais um gosto amargo a estragar os planos peemedebistas.
De líder para líder o representante do governo Sebba na Câmara, vereador Aurélio Macedo (PP), em entrevista recente, disse acreditar que a escolha do povo é que deve prevalecer e que o prefeito governará até o fim do mandato, “e tenho certeza que mais quatro anos depois”, acrescentou.
Diante de tudo isso um ditado popular nos remete a refletir que se o tempo cura tudo, e cura até queijo, o próprio tempo, que detém todas as respostas que precisamos, é quem nos mostrará as refutações das interrogações de agora.
Por: Gustavo Vieira