Bolsonaro se reúne com Conselho de Ministros
Pela primeira vez desde que tomou posse, o presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje (3), a partir das 9h, com o Conselho de Ministros, no Palácio do Planalto. Os 22 ministros devem comparecer. A reunião ministerial ocorre logo após toda a equipe anunciar as prioridades e indicar as ações de suas áreas. Dias antes de assumir o governo, Bolsonaro avisou que a intenção é definir atos que desburocratizem e melhorem a qualidade de vida dos cidadãos.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o objetivo da reunião é discutir as primeiras medidas que devem ser implementadas. Para ele, é fundamental haver um “pacto político” entre governo e oposição. “Teremos bons ouvidos para aqueles que se opõem ao nosso governo”, disse o ministro, informando que as “disputas ideológicas podem e devem ser travadas”.
Para o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, a proposta de reforma da Previdência apresentada na gestão Michel Temer deve ser reavaliada.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que concentrará suas ações em quatro pilares: abertura da economia, simplificação de impostos, privatizações e reforma da Previdência, acompanhada da descentralização de recursos para estados e municípios.
Para o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, suas prioridades são o combate à corrupção e violência. Um plano anticorrupção está sendo finalizado para ser enviado ao Congresso Nacional e, paralelamente, deverá ser definida uma parceria com os estados para ampliar o sistema de segurança pública em todo o país.
O ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo, disse que quer garantir a paz, evitar conflitos e o uso da violência. No entanto, Azevedo também defendeu mais recursos para a modernização das Forças Armadas para “dissuadir eventuais aventuras”.
A reunião ministerial ocorre após a publicação da Medida Provisória (MP) 870, que define a reestruturação do governo e os detalhes sobre as atribuições e prioridades de cada pasta e áreas específicas.
Agência Brasil