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E a CEI do roubo de cestas básicas?

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Gente boa do Blog, durante sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Catalão, o vereador Marcelo Mendonça (REDE) falou sobre o suposto crime de desvio de cestas básicas.

Segundo Marcelo, tem gente sendo criminalizado injustamente e que tem gente que está sendo acusada que não tem culpa.

Ele afirmou que a “roupa suja tem que ser lavada em casa” e que a “investigação tem que ocorrer nesta casa e na justiça” e continuou “o erro foi aqui, quando essa casa recusou a Comissão Especial de Inquérito pedida pelo vereador Paulinho”.

O vereador Paulinho também falou sobre o assunto, segundo ele “a palavra de dois vereadores, a ADERCAP, a procuradora, essa casa não ouviu” e disse “toda a cidade de Catalão ouviu um coitado, esse ladrãozinho” e continuou “se você lá no seu hotel, as 10 horas da manhã, pega 1000 caixas de cerveja e você não viu, aí é pior“.

Paulinho também falou que “esse áudio entrou na disputa da Câmara, a denúncia de dois vereadores, ADERCAP, não vale de nada, mas um áudio desse aí” e afirmou “está tendo acusações aí de dois lados, jogando a família na lama, poder a qualquer custo não pode ser assim”.

Ele disse ainda, “quem estiver envolvido, pode ser quem for, eu voto na cassação” e também “se for família de coronel, vizinho de coronel, filho de coronel, tem que prender, se for mulher tem que prender, se for ele tem que prender” e lembrou que tem gente muito menor sendo preso.

O vereador Cláudio Lima (MDB) entrou no debate e afirmou que “estou muito assustado, confesso que estou assustado, mas sou um homem que não tenho medo” e disse “eu fui eleito para chegar aqui e fazer compromisso com lisura”.

Cláudio Lima afirmou que “eu não fui eleito para chegar aqui e ser tracheiro de arreio, eu fui eleito para chegar aqui e ter compromisso com a lisura” . Ele continuou “eu não posso permitir que quando se foi uma denúncia de roubo de cestas básicas nesta casa, aí eu e mais o vereador Rodrigão fomos entrevistados na rádio Cultura e nós colocamos todas  as possibilidades de uma grande armação naquele momento para prejudicar o candidato na época Deusmar Barbosa da Rocha e como ele mesmo disse ele foi prejudicado”. Ele completou ainda “agora, de última hora, no apagar das luzes do dia da eleição, aparece uma gravação que eu tive que colocar no ar para as pessoas ouvirem, aí estranhamente muda a sessão para o mesmo horário que o Caçula tem que estar na ADERCAP lá em Goiânia, no mínimo estranho”. Cláudio Lima afirmou ainda que todos estão com Caçula e nenhum dos 11 vereadores irão mudar o voto.

Cláudio Lima ainda salientou, “da mesma forma que estão tentando lamiar o Caçula, tentaram hoje também lamiar o senhor Marcos Inácio, tentaram também, até que a polícia investigue, até que aja uma sentença judicial, tanto Caçula quanto o Marcos Inácio são inocentes, porque ninguém pode ser julgado pelo prazer, ninguém pode ser julgado e sentenciado, é necessário investigar e nós somos legisladores para isso”.

Ele continuou ainda “está aqui a denúncia do Marcos Inácio, lá na promotoria na doutora Ariete, eu posso chegar aqui e falar que o senhor Marcos Inácio recebeu lá da Tocantins R$ 2.500,00 para pagar um boleto do filho dele? Eu não posso, eu posso sentenciar o Marcos Inácio? Eu não posso, mas a promotoria vai investigar e vai mandar para essa casa”. 

Já o vereador Helson Caçula (MDB) entrou no debate e começou dizendo “o senhor iniciou aí e falou muito bem presidente, o senhor num primeiro momento falou da denúncia que o senhor foi prejudicado e não foi a 40 dias não senhor presidente, aconteceu numa quinta-feira e nós teríamos mais uma sessão na semana da eleição a qual nós fomos convidados pelo vereador Gilmar a acompanhá-lo na Superintendência e a eleição era no domingo, então eram só 10 dias, não eram 40 dias não“.

Ele disse ainda que “só para refrescar a memória aqui,

O vereador Helson Caçula (MDB) disse que “no dia que chegaram aqui o vereador Paulinho, o vereador Marcelo com  a denúncia do roubo de cestas básicas, nós fomos orientados pela Cíntia aqui a esvaziar o plenário” e continuou “naquele dia quem abriu a sessão e logo encerrou a sessão, foi o vereador Caçula por falta de quórum”. Ele continuou e disse “Na semana seguinte como disse aqui, nós fomos a Goiânia e logo depois teve de novo e bem aqui ô, bem aqui, eu e a vereador Silvinha, nós questionamos porque o doutor Tadeu que parece que não faz mais parte do quadro de funcinários e servidores da casa, ele tinha orientado, não, você assinam a CPI, podem assinar a CPI lá que já tem três lá, essas três não foram para frente, que eu seguro ela lá, ela não vai para frente, e nós iríamos naturalmente, não por manobra, mas nós iríamos assinar, inclusive já tinha a assinatura do Luiz Pamonheiro que não retirou, ficou firme e do vereador Daniel do Floresta, mas aí houve a orientação e eu não sou, eu sou só o orientado aqui né, que sou de grupo, não voto por outro motivo não, eu não voto por interesses pessoais, não voto”. Caçula disse ainda “quando saiu o assunto novamente eu fui o primeiro assinar, está aí pode perguntar o Sousa Filho, então que façamos aqui uma CEI, que a polícia investigue, que o Ministério Público investigue”.

Caçula também falou sobre a ADERCAP em querer ouvi-lo, segundo ele “no dia 11 o delegado esteve aqui, agora de forma muito estranha e eu não quero aqui acusar ningúem, mas de forma muito estranha aconteceu na última semana aí, ô vai ter uma bomba aí e vereador envolvido, vai ter uma bomba aí e vereador envolvido com cesta básica, do nada o delegado aparece aqui sem comunicar nada com ninguém e eu acho até que ele deve ter as prorrogativas dele, o trabalho dele pode permitir que isso aconteça, mas de forma estranha porque já tinha todo um processo em andamento, mas sem intimação, sem nada, foi lá e ouviu aquele senhor que tem supostamente todo mundo fala que é um vídeo, mas é um áudio, um áudio que supostamente montado, direcionado, voltado a presidência dessa casa, e aí ouviu tive informações”.

Ele continuou com as declarações “agora curioso, pasmem, eu sou vereador aqui em Catalão, tenho residência fixa, tenho dois estabelecimentos comerciais, tenho o meu gabinete e eu não fui chamado para ser ouvido ontem, duas pessoas foram, um ex-funcionário da prefeitura e o outro que a uns 15 dias atrás esteve dentro do gabinete do prefeito e eu acho que não sei o que aconteceu lá dentro, mas é diante disso que eles hoje tem um denúncia, uma afirmação que eu estava envolvido, olha, se esse funcionário sabe, se ele estava junto, o que ele estå fazendo até hoje na prefeitura, porque não foi exonerado como fizeram no primeiro dia que fizeram a denúncia com o outro”. 

Caçula continuou dizendo “o presidente topou com o vereador Cláudio Lima e com o vereador Gilmar, e falou ô vai ser ouvido quinta-feira lá em Goiânia porque ele não quis, olha se eu tiver mentindo eles estão aí pode me testar senhor presidente, pode ficar a vontade, vai ser ouvido lá ele não quis ser ouvido aqui em Catalão não por causa da imprensa, ô seu presidente, que horas o senhor falou comigo a respeito disso rapaz, eu uma hora da tarde sai daqui para ir em Araguari, quando cheguei lá que eu fiquei sabendo porque liguei e ouvi essas questões eu voltei de imediado para cá rapaz, eu fiquei sabendo por votla das 4 horas da tarde dessa notificação, intimação, desse convite que não sei o que que é porque até agora não recebi, eu vi foi pelas redes sociais, através de documentos dessa casa que deveriam ser somente restritos a nós vereadores e presidência, eu fiquei sabendo através das redes sociais, aliás, da Cintia e depois com mais clareza nas redes sociais, agora porque que não me notificou, foi no presidente para o presidente me notificar, porque me ajudem a entender que eu não entendi, porque me chamar na quinta-feira, chamar lá através do presidente e aqui a convocação da eleição” e ele completou “você não vão participar da eleição para presidente (…) mas você vão participar da eleição de outubro de 2020, analisem o que está acontecendo aqui, tudo o que está acontecendo aqui por cauda do poder, esse senhor aqui o presidente, falava aos quatro cantos de Catalão que tinha comprado, e eu discuti e falei, ou presidente se o senhor fez isso o senhor está errado, eu fiz e o vereador Marcos é malandro, é vagabundo, eu paguei R$ 170 mil, não é palavra minha não é palavra do presidente, tem quantos aqui que ouviu isso, teve sessão aqui que eles chegaram ameaçando ele, chegaram ameaçando ele aqui, batendo no bolso o recibo para ele ouvir, o senhor Jean, o senhor falou comigo que era você que pagava agora hoje vocês são amiguinhos e eu sou o que tem que ser condenado rapaz, eu estou mentindo?

Mas eu estou mentindo, não to mentindo rapaz, não to mentindo, eu só estou relatando porque o povo precisa entender as coisas que estão acontecendo senhor presidente, daqui a pouco o senhor fala, daqui a pouco o senhor fala, as pessoas precisam entender, portanto nós só estamos fazendo isso para esclarecer os fatos, somente por isso”.

Deusmar respondeu “eu tenho vergonha de fazer parte disso aqui, isso aqui não tem respeito pelos colegas”.

Deusmar disse ainda “eu gostaria de ser respeitado como respeito todos vocês”. Ele também afirmou “eu não dou conta disso aqui mais não”.

Deusmar completou “falar esse negócio de Marcão R$ 170 mil, isso é brincadeira” e completou “isso aqui virou chiqueiro, isso aqui existe não, eu tenho vergonha de sair na rua, por isso estou indo para Goiânia dia 1º”. 

Já o vereador Marcos Inácio iniciou dizendo “na primeira sessão que eu pisei aqui, tinha cidadão envolvido com lotes roubados da prefeitura, cidadão que no último jogo do CRAC deu nota de R$ 100,00 reais falsa, pago para me vaiar aqui, e olha eu fiz 49 anos semana passada e eu nunca passei o que eu tenho passado aqui nessa Câmara“.

O vereador Marcos Inácio, afirmou que “senhor Cláudio Lima eu nunca te ataquei em lugar nenhum que eu tivesse ido, sempre te respeitei, o que você fez comigo na primeira sessão de certa forma vai ficar marcado, com o tempo a gente pode voltar a ser amigos porque a gente precisa, trabalhar muito na casa de leis representando o povo, mas a gente tem que pensar muito antes de falar as coisas,

Caçula eu tive acesso ao seu vídeo sim, mas eu nunca coloquei ou mostrei seu vídeo para ninguém, nem para a Rosângela que eu conversei, nem para a Silvinha que eu conversei, eu sempre te respeitei e nunca fiz isso, eu fico chateado quando fala que eu peguei R$ 170 mil reais, aí eu percebi agora sentado que é uma briga interna de vocês, uma briga que vocês arrumaram um falou para o outro que eu peguei R$ 170 mil e agora o outro devolvendo que eu realmente peguei R$ 170 mil, então agora você entenda Rosâgela, aonde está esses R$ 170 mil, isso é imaginação de quem quer derrubar as pessoas, então eu tenho vergonha de ser vereador em Catalão, para falar a verdade para vocês, se eu soubesse disso eu estaria lá na Agricultura sentadinho como se tivesse fazendo o meu mandato, aí quando fala que meu irmão tem contrato aqui, tem vários contratos, mas pera aí, Deusmar me desculpe mas isso passa ser responsabilidade sua, porque eu estava na secretaria e não tinha acesso a nada aqui”.

Ele também falou que “eu estou enojado, estou com vergonha, até então eu vi fazer um papel excelente e em 10 dias tentam acabar comigo, repensem porque vocês tem família”.

Cleuber Vaz falou que se sente envergonhado de estar na Câmara, ele como policial militar, “o que eu penso talvez os demais não pensam como eu penso, nós estamos aqui para legislar, respeitar o povo de Catalão, com projetos que venham ao  encontro a todos os bairros, nós estamos aqui, somos representantes, mas na atual conjuntara da vergonha”. Ele completou “nós deveríamos respeitar um ao outro (…) eu não vejo isso aqui, eu vejo ataques e mais ataques, eu não ataco ninguém, porque o voto é soberano e nós temos o direito de escolhas e nós não podemos votar errado”.

Cleuber Vaz afirmou ainda que quando Caçula foi pedir o seu voto, afirmou ao Caçula que ele já havia compromisso com Jair Humberto.

Já o vereador Rodrigão afirmou que “eu não tenho nada contra você, mas eu quero que você perde e o Caçula ganhe” e completou “o senhor é um dos melhores secretários que o Adib tem, isso ninguém tira de você, mas o que o senhor fez com nós foi errado, então o Caçula tem que ganhar a eleição”. Rodrigão disse ainda “o Marcão ligou para o Paulinho e depois foi lá e conversou com ele, qual foi a resposta do Paulinho, eu estou com o Caçula tem 1 ano e três meses, em duas horas você não vai me virar ou Marcão, nós vamos conversar, nós somos amigos, nós vamos continuar, te respeito, mas meu voto é do Caçula, e assim vai ser”.

A vereadora Rosângela afirmou que “ninguém manda nos meus votos”. Ela disse que “para com essa palhaçada de brigar pelo poder, de ficar jogando um contra os outros, façam os seus trabalhos“.

Segundo os vereadores o vereador Marcos Inácio tentou mostrar o vídeo para a vereadora Rosângela e tentar mudar ela de lado.

Já o vereador Leonardo Bueno afirmou que o vereador Caçula começou cedo as articulações para presidência, porém ele afirmou que “quando a gente começa cedo, acontece o que está acontecendo agora, de acontecer esse processo, de estar passando a vida pessoal do Marcão, a sua vida pessoal” e lembrou que Caçula terá que ir quinta-feira na polícia em Goiânia prestar depoimento.

Ele falou ainda que “a política é dois pesos e duas medidas” e perguntou “esse problema do Marcão do contrato, quem soltou?

Alguém soltou”, lembrando que tanto as denúncias contra o Marcão quanto do Caçula saiu na semana da eleição da Câmara.

Leonardo Bueno ainda afirmou que “meu voto é no Marcão” e afirmou que tem assessor de vereador já com contrato com cargos e ele tem documentos que comprovam.

Ele afirmou ainda que “isso é politica ué, todo mundo quer ganhar”.

Jair Humberto entrou na discussão e afirmou que “eu nunca vi um time ganhando de 11 a 6 e apelando desse tanto”.

Ele disse ainda que “e outra coisa, todo mundo aqui sabe o que está acontecendo”.

Deusmar encerrou as discussões afirmando que Rodrigão tem três funcionários que nunca foram trabalhar na Câmara.

Ele disse também que “é custoso, que fococaiada” se referindo a supostamente R$ 170 mil que Sousa postou em sua rede social quando o vereador Caçula afirmou que Deusmar ter pago voto de Marcos Inácio.

Ele disse “eu respeito muito o senhor, porque o senhor faz isso?”.

Deusmar ainda disse que “tem comerciante me entregando  papéis, fotocópia, que ele pagou cargo para sua mulher, pagou e continua pagando e não vou falar, conheço bem o senhor, fofoca tem em Catalão, é depois eu conto para o senhor pessoalmente”.

Sousa Filho pediu a palavra e disse “senhor presidente, eu quero que o senhor fale de novo eu não entendi o que o senhor falou do cargo da minha esposa” e Deusmar disse “depois”.

Sousa retrucou, “depois não senhor presidente, tem tanta gente aqui, vamos falar agora, o que que é isso (…) se o senhor for homem então, se o senhor for homem vai explicar, não é fococa não, o senhor não é homem de fococa, é homem sério, quem falou foi o Caçula aqui”.

Sousa Filho continuou e falou que “eu até posso ter me excedido na postagem, mas não vou tirar” e completou “fica falando aí e o Jean mostrava o recibo assinado pelo vereador Marcão que recebeu R$ 170 mil para votar no Deusmar há dois anos, quem disse isso foi o vereador Caçula e quando eu posto eu dou nomes aos bois, eu escrevi o nome do Caçula aqui e eu posso escrever com tranquilidade e o que foi dito ao Caçula foi dito para mim também, que você recebeu R$ 170 mil e me mostrou inclusive os recebidos assinados pelo senhor, pera aí, eu estou citando os nomes, agora para tentar me atacar o vereador Deusmar diz o seguinte, eu não entendi direito, mas tem alguma coisa a ver com cargo da minha mulher enquanto eu estou aqui, senhor presidente, seja homem, seja homem, deixa eu concluir em 30 segundos eu vou concluir, o senhor vai dizer agora nessa sessão o nome da pessoa que falou isso ao senhor, é só isso que eu quero, mais nada”.

Deusmar  respondeu dizendo “fulano de tal” e Sousa já cobrou o nome, porém Deusmar não deu nome aos bois.

Nesse momento, Marcão também cobrou o recibo que supostamente ele assinou recebendo R$ 170 mil reais.

Confira abaixo a partir dos 23 minutos:

 

Os requerimentos foram colocados em votação e aprovados.

A Comissão Especial de Inquérito foi aprovada e nomeada sendo os vereadores Jair Humberto, Sousa Filho e Paulo Moreira.