Prisão de Richa desgasta campanha de Alckmin em reduto tucano
A campanha do tucano Geraldo Alckmin não decola e ela ainda conta com a ajuda dos “amigos” para aumentar o desgaste de sua candidatura à presidência em uma dos principais redutos do PSDB: Paraná. A prisão de um de seus principais aliados, o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado pelo PSDB Beto Richa, caiu como uma bomba.
Richa foi preso em uma Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em uma investigação sobre o programa Patrulha Rural. Ele também foi alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Lava Jato.
Apesar do discurso de Alckmin, a prisão de Beto Richa atinge diretamente o PSDB e a campanha do tucano no estado. O tucano enfrenta dificuldade em crescer nas pesquisas, mesmo em estados onde o partido tem certa força. Richa sempre foi visto como um importante cabo eleitoral no estado, sendo coordenador de todas as campanhas de Alckmin, inclusive a atual. Agora, não deve sequer conseguir se eleger senador.
De acordo com Ibope, Richa ocupava o segundo lugar na pesquisa com 28% de intenções de voto. Com a prisão, os efeito ainda são imprevisíveis. Se o tucano desistir da candidatura ou a prisão se prolongar, seu ex-vice no governo, a segunda vaga ao Senado fica aberta, já que a primeira é do senador Roberto Requião (MDB), que tem 43%.
Já para Alckmin a situação é ainda pior. O candidato do PSDB tem 10% de intenções de voto e está embolado com outros três candidatos na luta pelo segundo turno, de acordo com o Datafolha.
Do Portal Vermelho