Quem matou Oripão?
Gente boa do Blog, hoje completa-se 20 anos da morte do ex-prefeito de Catalão, Eurípedes Pereira Ferreira.
No dia 02 de agosto de 1998, Oripão como era conhecido, foi morto a tiros em sua residência na Vila Margon, quando voltava da festa da Pecuária.
Já se passaram 20 anos do assassinato, porem até hoje não se desvendou o crime.
Muitos acreditam que o crime tem motivação política. O assassinato chocou não apenas Catalão, mas todo o estado de Goiás.
Mesmo com toda tecnologia de investigação do final do século XX, com a Polícia Científica, Militar e outras forças a disposição, ninguém sabe quem mandou matar o prefeito que tinha conseguido o feito de vencer o maior o político da época e o melhor prefeito que a cidade já teve, Haley Margon Vaz, do PMDB, o maior partido de Catalão e que sempre faz a maior oposição a seus adversários.
Oripão, era ligado também a atividades de garimpo e especula-se que poderia ter relações extraconjugais, o que também não foi descartado pela Polícia como possíveis causas do crime.
Verdade é que 20 anos depois a população se pergunta quem poderia querer matar Oripão e quem contratou os pistoleiros que adentraram a sua residência e dispararam certeiramente contra seu corpo.
Historiadores, jornalistas investigativos, pesquisadores sociais e todos que não comungam com a violência se perguntam, porque não foi desvendado esse assassinato?
Os assassinos confessos foram mortos depois de presos pela polícia em situações estranhas.
A família do grande líder Oripão brutalmente assassinado, tem suas convicções, mas até o momento só falaram do acontecimento para poucas pessoas.
Líderes que fizeram oposição ao ex-prefeito ou pessoas que tinham algumas desavenças políticas com ele, não gostam de falar sobre o fato.
O assassinato já foi cantado até em rock roll pela saudosa Banda Sinagoga, de vida breve, mas no vocal do grande Tchula, ele, o baixista Návio Leão e o bateirista Marcelo perguntavam: “quem matou Oripão?”, o pequeno público ia aos delírios.
Será que em um estado de coronéis como Goiás, em uma cidade também coronelística como Catalão, esse foi mais um crime feito sobre o mando dos velhos coronéis que não concebem a perda de poder ou disputas democráticas?
Pessoas ligadas ao ex-prefeito na época, como ex-vereadores, ex-prefeitos e ex-deputados também são citados no processo criminal e vários foram ouvidos, mas a nenhuma conclusão se chegou.
Até quando essa dúvida ficará?
Para sempre?