Catalão: uma das meninas dos olhos dos Estados Unidos no globo
De acordo com matéria publicada pelo Diário da Manhã do dia 16 de setembro de 2012, sobre o vasto minério existente no estado, Goiás ainda não sabe o potencial que tem.
O WikiLeaks, site especializado em divulgar documentos secretos de governos, especialmente dos Estados Unidos, mostrou uma lista secreta de locais estratégicos para o governo estadunidense [que sabe muito bem o potencial que temos] e Catalão estava incluída por deter maior reserva mundial de nióbio, minério raro usado na indústria espacial e bélica, entre outros. Araxá, em Minas Gerais, também foi incluída no texto por dispor de grandes reservas de metais.
O documento relata ainda, não objetivamente, que grupos terroristas do oriente, como a Al Qaida, por exemplo, sabem que impedir os trabalhos de extração [por meio de um atentado] poderia afetar diretamente a economia dos EUA e por consequência a do mundo.
Explorada na cidade pelo grupo de mineração britânico-sul-africano Anglo American há quase 30 anos, a mina de Catalão/Ouvidor é responsável hoje por aproximadamente de 15% das reserva de minério no país, que, por sua vez, detém 98% das reservas mundiais.
Outra coisa que muito preocupa os Estados Unidos é que China e Índia também são compradores do nióbio extraído aqui, o que tem aumentado às vendas em mais de 10% ao ano.
Em fevereiro de 2009 a então secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, assinou documento que pontua cerca de 300 locais espalhados pelo mundo, cuja perda de seus recursos naturais, poderia causar um impacto crítico na segurança econômica, saúde pública ou na segurança nacional dos EUA.
O WikiLeaks, ao denunciar o conteúdo da carta, mostrou que o interesse norte-americano é dominar a duas minas brasileiras de nióbio, prioritárias para a pujança de sua economia.
Enquanto lá fora Catalão está sendo visada por potentes países e observada de longe por grupos terroristas, seu povo vem sendo constantemente explorado e entusiasmado a acreditar que estão fazendo um bom negócio, o que aparentemente tem sido até agora.
Por: Gustavo Vieira