Vereador Daniel do Floresta quer investigar os gastos do Crac no ano de 2013

A Câmara Municipal de Catalão retomou os trabalhos legislativos no início da tarde desta terça-feira (11). Os trabalhos legislativos foram cessados no dia 17 de dezembro do ano anterior pelo recesso.

Em um clima de harmonia, todos os vereadores que fizeram uso da palavra deram as boas vindas e externaram boa sorte aos demais colegas vereadores, nos trabalhos durante este ano.

Além dos pronunciamentos, a casa legislativa iniciou seus trabalhos de maneira discursiva e recebeu requerimentos para serem apreciados.

O assunto mais comentado e debatido no plenário da Câmara foi a situação em que se encontra o Clube Recreativo Atlético Catalano (Crac). Afundado em divida milionária, com parte seus bens penhorados pela Justiça Trabalhista, sem ter como pagar seus jogadores por impedimento judicial e amargando péssima participação no Campeonato Goiano desse ano, lutando apenas para sair da zona de rebaixamento, entre outras coisas, o clube nunca se viu em situação mais dramática.

Tendo “contraído” esse péssimo cenário no ano de 2013, os vereadores, preocupados com a situação, assinaram durante a sessão um pedido do vereador Daniel do Floresta (PMDB), para criação de uma Comissão de Inquérito (CI), que objetiva apurar todos os gastos do Crac no ano passado.

“Quero saber de tudo. Como todo o dinheiro investido foi gasto, desde um simples clipe de papel até a estadia dos jogadores nos hotéis. Para se ter uma ideia a Prefeitura de Catalão investiu mais de um milhão e meio no clube, o time teve ainda arrecadações de patrocinadores, ganhou também com a venda de jogadores, lucrou com as bilheterias dos jogos e até com torcedores que dão dinheiro por amor ao Leão do Sul; então, onde foi parar tanto dinheiro para sobrar uma divida do tamanho que vemos hoje?”, disse Daniel do Floresta.

Em entrevista recente ao Blog do Mamede o novo presidente da Crac, Elson Barbosa, o Caçula, disse que além da reponsabilidade de levantar o clube diante de tantas crises, a diretoria também deve investigar o caso. Ele preferiu não afirmar, mas suspeita que algumas inconsistências administrativas podem ter levado o clube a essa forte crise.

Por: Gustavo Vieira