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MULHER QUE ESCRACHOU JUCÁ EXPLICA SEU ATO: QUIS EXPOR UM CRIMINOSO

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O vídeo do escracho ao senador Romero Jucá em um avião comercial em Brasília está bombando nas redes desde esta quinta.

A mulher, no caso, é Rúbia Sagaz, assistente social no Instituto Federal Catarinense, que aproveitou a presença do político para expor para todos(as) os(as) passageiros(as) que ali estava “um criminoso, um corrupto assumidamente criminoso”.

As imagens foram gravadas pela própria Rúbia, que perguntou ao político sobre uma gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, à Polícia Federal e divulgada no ano passado: “E aí, senador, conseguiu estancar a sangria?”. No áudio, Jucá afirma que é preciso “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava Jato. Em resposta, no avião, o senador tenta retirar o celular da mão de Rúbia, mas não consegue.

“Meu objetivo era expor para todos que ali conosco viajava um criminoso, um corrupto assumidamente criminoso, e dizer, na verdade resgatar, através das próprias falas dele, as formas como ele costuma negociar os nossos direitos. Ele foi baixo, tentou me desestabilizar me chamando de petista, como se isso fosse o motivo para eu estar atacando-o. Tentou desmoralizar os meus argumentos e, agressivamente, tentou tirar o celular da minha mão. Achei que a reação dele foi digna do crápula que ele é e teria sido muito pior, caso as pessoas não tivessem saído em minha defesa”, relata Rúbia.

Elogiada por pessoas de todo o Brasil pela coragem e garra, ela está muito orgulhosa com a repercussão dos fatos: “estou emocionada com o retorno das pessoas. Eu quero dizer com esse vídeo que a gente não pode e não deve nunca perder a capacidade de se indignar. O nossa país está na lama e nós precisamos nos tornar protagonistas da nossa história. Chega de esperar que eles tenham piedade de nós, eles jamais terão. Essa luta é nossa e é todo dia! Quero aproveitar para fazer um chamado à Greve Geral do dia 05/12: vamos parar este país, não temos mais condições de continuar neste caminho. Avante!”.

A servidora pública, que é filiada ao SINASEFE, diz ainda que, para mudar a realidade tenebrosa a qual o Brasil está mergulhado, somente com a organização da classe trabalhadora. “Não há outra forma senão a de consciência de classe. É necessário também o protagonismo efetivo, chega dessa democracia que nunca nos representou”, finaliza a guerreira.

As informações são do Sinasefe.

Brasil 247