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Procuradoria da República aperta cerco contra cúpula do PMDB

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Temer e Padilha (ao fundo)Temer e Padilha (ao fundo)

Além de Padilha e Moreira Franco, a análise da PGR também encontrou arquivos originais com programações de pagamentos para os ex-deputados do PMDB Eduardo Cunha, Henrique Alves e o ex-ministro Geddel Vieira. Estes três últimos estão presos.

Na próxima quarta-feira (25), o plenário da Câmara dos deputados avalia se autoriza que o Supremo Tribunal Federal (STF) processe o presidente e os ministros acima citados.

Temer, Moreira Franco e Padilha foram denunciados por formação de quadrilha e obstrução de justiça após serem apontados como operadores de recursos feitos pela empreiteira ao PMDB.

De acordo com a PGR, autora da denúncia, o objetivo da cúpula seria a arrecadação de R$ 587 milhões de reais de pagamento de propina.

O conteúdo divulgado pelo jornal paulista se baseia em relatórios escritos entre 27 de julho e 8 de setembro por perito criminal da Secretaria de Pesquisa e Análise, órgão técnico da PGR.

“Os nomes dos dois peemedebistas ( Padilha e Geddel) estavam em uma planilha no sistema da Odebrecht que os associa aos codinomes “Fodão” e “Babel”, respectivamente”, completa trecho da matéria que ressalta logo abaixo que “Segundo os relatórios, eles estavam identificados por codinomes que, para serem vinculados às pessoas, dependem dos depoimentos”.

A Folha reitera logo depois: “A existência deles, porém, não comprova a efetiva entrega do dinheiro aos políticos”.

A reportagem da Folha afirma que a Procuradoria descartou fraudes na criação dos arquivos. Trecho da matéria ainda afirma: “Para investigadores, a importância dos arquivos reside no fato de mostrar que foram criados e modificados na época dos repasses delatados, e não forjados recentemente”.

Os deputados começam a quarta-feira analisando o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) que é contrário à autorização. Para ser autorizada a investigação contra Temer e ministros é necessário que pelo menos 342 deputados digam não ao relatório da CCJ elaborado pelo deputado tucano Bonifácio Andrada (pSDB-MG).

Portal Vermelho