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Protestos em Hamburgo marcam véspera da cúpula do G20

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Bombeiros atuam no combate a incêndio em veículo provocado durante os protestos contra o G20 em HamburgoFriedemann VogelBombeiros atuam no combate a incêndio em veículo provocado durante os protestos contra o G20 em HamburgoFriedemann Vogel

 Enquanto os líderes de vários países do G20 chegavam à cidade para a cúpula, a polícia alemã reprimia grupos de manifestantes que recepcionavam os mandatários com o lema Bem-vindos ao Inferno e Surra no G20.

De acordo com a emissora de televisão internacional CNN, o grupo de manifestantes tentou avançar para o centro da cidade, que estava fechado em um perímetro de segurança por milhares de policiais. Quando os críticos à cúpula tentaram invadir o perímetro de segurança, os policiais reagiram com canhões de água, gás e cassetetes. Os manifestantes responderam, em alguns casos, atirando pedras, garrafas e foguetes.
Ao longo desta semana, especialmente nesta quinta-feira, com a chegada do presidente norte-americano Donald Trump, do russo Vladimir Putin, do chinês Xi Jinping e do argentino Mauricio Macri, cerca de 20 mil policiais com veículos blindados, helicópteros e drones transformaram Hamburgo, em uma cidade blindada.
Trata-se da maior operação policial da história recente da Alemanha que conta também reforços especiais da Holanda e da Áustria.
 
Protestos
Há mais de vinte manifestações programadas até o final da Cúpula organizadas por ativistas, artistas e grupos de esquerda, alguns radicais, que justificaram o esquema de segurança envolvendo mais de 20 mil agentes policiais. Além disso, há o receio de atentados terroristas na cidade. Também estão marcadas performances artísticas e um show de música pop.
Estima-se que cerca de 100 mil manifestantes se reúnam nas ruas da cidade alemã antes e durante a reunião do G20.
A base dos grupos que protestam em Hamburgo é a “Rote Flora”, uma casa localizada próxima ao centro de convenções onde ocorrerá a Cúpula do G20, portanto próxima ao perímetro fechado pelo forte esquema de segurança, onde está proibido qualquer tipo de protesto.
Nesta quinta-feira, uma concessionária de carros foi incendiado. A polícia alemã coletou provas no local e investiga se o fato, que atingiu dez carros da marca Porsche, foi organizados por ativistas contra a cúpula.

 Por: Agência Brasil