Caso Yasmin tem demora na conclusão por resultado da greve dos agentes e policiais civis de Goiás
Com o término da greve dos agentes e policiais civis de Goiás, em 12 dezembro de 2013, as delegacias de polícia do estado vêm travando nova batalha: a de colocar a casa em ordem e dar andamento aos inúmeros inquéritos que estavam parados por falta de investigação. A greve começou em 17 de setembro do mesmo ano.
O Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO) estimou que no período de paralisação, cerca de 90 mil ocorrências não foram investigadas e a maior preocupação resultante disso se dá ao acumulo de processos em várias delegacias e a dificuldade em conclui-los.
Em Catalão, assim como em diversas cidades do estado, o caso do assassinato da menina Yasmin Martins de Souza Silva, ocorrido no dia 8 de dezembro do ano passado, no bairro Paineiras, e que ganhou repercussão na maior parte do país, é exemplo dessa ingerência; apesar de todas as especulações que envolvem o assunto.
O resultado disso, mesmo com a detenção do principal suspeito do crime, é que a polícia ainda não tem condições de dizer se Dionecésar Costa Silva, de 38 anos, é o assassino da garota. O homem está preso no presídio da cidade e responde também por tentativa de assassinato, crime pelo qual estava foragido.
A reportagem obteve informações extraoficiais na 9ª DP, unidade que responde pelo caso em Catalão, dando conta que o laudo pericial que poderia dar fim ao impasse não ficará pronto dentro do prazo estabelecido pelo órgão que era de dez a trinta dias depois do ocorrido, e que qualquer nova previsão diante de tanto trabalho nas regionais seria imprecisa.
A garota foi encontrada sem vida por pedreiros de uma casa em construção e a polícia confirmou que Yasmim foi abusada sexualmente e morta a pauladas.
Esse Blog continuará acompanhando o caso para que o leitor seja informado assim que liberado o laudo pelo Instituto de Criminalística de Goiânia.
Por: Gustavo Vieira